Polícia Penal reforça efetivo com 139 novos servidores
Profissionais serão distribuídos em diferentes regiões do Estado, incluindo a 9ª Região, que abrange municípios da Região Carbonífera

A Polícia Penal do Rio Grande do Sul recebeu, nesta quarta-feira (20/08), o reforço de 139 novos servidores, que concluíram o Curso de Formação Profissional e passam a integrar oficialmente o sistema prisional gaúcho. A cerimônia de formatura ocorreu no Salão de Eventos da Sogipa, em Porto Alegre, reunindo autoridades, familiares e representantes da segurança pública.
Foram diplomados 123 agentes penitenciários (APs), 15 agentes penitenciários administrativos (APAs) e um técnico superior penitenciário (TSP). As turmas contemplam a 4ª edição dos cursos de formação para APs e APAs e a 5ª edição do curso voltado a TSPs, todos organizados pela Escola do Serviço Penitenciário (ESP).
O secretário de Sistemas Penal e Socioeducativo, Jorge Pozzobom, destacou que a formação é parte de um investimento mais amplo na segurança pública. “A construção de novos presídios, a aquisição de antidrones e de veículos são medidas fundamentais, mas o mais importante são os servidores. Em 2025, já formamos 593 novos profissionais. Investir em segurança é investir nas pessoas e protegê-las”, afirmou.
Expansão e qualificação
Desde 2019, início da atual gestão estadual, já foram convocados 4.281 aprovados em concursos para a Polícia Penal. A estratégia, segundo o governo, combina reposição de efetivo e qualificação dos quadros.
O superintendente da Polícia Penal, Sergio Dalcol, lembrou que os novos servidores assumem não apenas um cargo, mas também uma missão. “Cada um chega para somar forças à nossa instituição. Nenhum recurso é mais valioso do que as pessoas que compõem a Polícia Penal. Vocês representam a renovação e o futuro de uma força que cresce e se fortalece a cada dia”, afirmou.
Formação e disciplinas
Os aprovados no concurso de 2022 passaram por um processo seletivo em várias etapas, incluindo provas teóricas, avaliação psicológica, investigação social e teste físico. O curso de formação, iniciado em 26 de maio, contou com carga de 550 horas-aula para APs, 360 horas-aula para APAs e 380 horas-aula para TSPs, ministradas por cerca de 150 docentes, entre servidores penitenciários, bombeiros militares e peritos.
O currículo incluiu disciplinas como gerenciamento de crises, cinotecnia, atendimento pré-hospitalar, detecção de armas, munições e drogas, além de rotinas operacionais e busca e captura.
Para o diretor da ESP, Felipe Schuster, a formatura reforça o crescimento institucional.
— Cada conquista é fruto de esforço e dedicação. Seguiremos em constante evolução, para que a sociedade reconheça o papel essencial do sistema prisional na segurança pública — disse.
Destino dos novos servidores
Os recém-formados serão lotados em delegacias penitenciárias de seis regiões do Estado, além de unidades especiais e do Departamento de Segurança e Execução Penal (DSEP). Entre os destinos está a 9ª Região Penitenciária, que abrange municípios da Região Carbonífera, reforçando o atendimento em uma área estratégica para o sistema prisional gaúcho.
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