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São Jerônimo, RS,26/07/2025

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Preço do boi gordo cai 5,4% no RS após anúncio de tarifaço de Trump

Impacto gerado por incertezas no mercado internacional já afeta a cadeia da carne bovina no Estado, mas queda ainda não chegou ao consumidor

Fernando Dias / Seapdr
Preço do boi gordo cai 5,4% no RS após anúncio de tarifaço de Trump Impacto gerado por incertezas no mercado internacional já afeta a cadeia da carne bovina no Estado, mas queda ainda não chegou ao consumidor
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O preço do boi gordo no Rio Grande do Sul registrou queda de 5,4% nas últimas duas semanas, reflexo direto da instabilidade causada pelo anúncio de um tarifaço de 50% sobre produtos brasileiros. A informação consta em levantamento do Núcleo de Estudos em Sistemas de Produção de Bovinos de Corte e Cadeia Produtiva (Nespro), da UFRGS. No período, o valor médio do quilo do animal pronto para abate caiu de R$ 11 para R$ 10,40, contrariando o comportamento esperado para a entressafra, quando os preços costumam subir.

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Apesar da redução no custo da arroba para os produtores, a diferença ainda não é percebida nas gôndolas dos supermercados. Isso ocorre porque a carne que está sendo comercializada atualmente é proveniente de bois adquiridos antes da divulgação do tarifaço. A expectativa é de que o repasse ao consumidor ocorra nos próximos dias.

A retração é ainda mais intensa em regiões como o Sudeste e o Centro-Oeste, que possuem maior participação nas exportações para os Estados Unidos. Nessas localidades, o recuo no valor da arroba chegou a 8%, embora o ritmo da queda tenha diminuído.

Mesmo com baixa representatividade nas exportações para o mercado americano — apenas duas plantas frigoríficas gaúchas estão habilitadas —, o Rio Grande do Sul sofre os efeitos da reação em cadeia da pecuária nacional, já que os preços praticados no centro do país influenciam todo o mercado.

Com o cenário de incertezas, parte do abate destinado aos Estados Unidos foi suspenso, e há mercadorias a caminho do país norte-americano com chegada prevista para depois do início da vigência das novas tarifas.

Além das dificuldades no mercado externo, o consumo interno também preocupa o setor. O ritmo lento das vendas no Brasil contribui para o aumento da oferta de carne, pressionando ainda mais os preços em toda a cadeia produtiva.


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