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São Jerônimo, RS,25/07/2025

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Feminicídios e mortes de crianças e adolescentes crescem no Brasil; estupros batem recorde

País registrou 1.492 feminicídios em 2024, maior número desde 2015, quando a legislação brasileira passou a definir esse crime

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Feminicídios e mortes de crianças e adolescentes crescem no Brasil; estupros batem recorde Feminicídios e mortes de crianças e adolescentes crescem no Brasil; estupros batem recorde
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O Brasil registrou, no ano passado, alta nos feminicídios e nos assassinatos de crianças e adolescentes. Os dados são do  Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado nesta quinta-feira (24/07) pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

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O levantamento existe desde 2011 e mapeia os registros criminais feitos anualmente pelas Secretarias de Segurança Pública dos 26 Estados e do Distrito Federal.

O País registrou 1.492 feminicídios em 2024, maior número desde 2015, quando a legislação brasileira passou a definir esse crime, e uma alta de 1% em relação a 2023. Feminicídio é o assassinato de uma mulher cometido em razão do gênero, ou seja, quando a morte ocorre por a vítima ser do sexo feminino.

A maior parte das vítimas de feminicídio em 2024 era negra (64% das vítimas), tinha entre 18 e 44 anos (70%), foi assassinada dentro de casa (64%), foi morta por um homem (97%), foi assassinada por alguém que era companheiro ou ex-companheiro (80%) e foi morta por uma arma branca (48%), como uma faca, por exemplo.

Crianças e adolescentes

As mortes intencionais de crianças e adolescentes de até 17 anos cresceram 4% no ano passado, totalizando 2.356 vítimas. O aumento quebra uma tendência de queda que vinha ocorrendo desde 2020.

Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a alta foi puxada pelas mortes de adolescentes em intervenções policiais. Em 2023, elas representaram 17% dos assassinatos de adolescentes. Em 2024, essa fatia passou para 19%.

Estupros

O Anuário da Segurança indica que uma pessoa foi estuprada a cada 6 minutos no Brasil em 2024: foram 87.545 vítimas de estupros ou estupros de vulneráveis.

A alta em comparação aos 86.379 registros de 2023 se aproxima de 1%, assim como os feminicídios, mas apontam para o maior número da série histórica medida pelo estudo. O aumento é de 100% desde 2011, início da divulgação do Anuário.

Queda nos assassinatos em geral

A alta nos registros de feminicídios e de homicídios de crianças e adolescentes vai na direção oposta à tendência de queda nas mortes violentas intencionais mapeadas pelo Anuário da Segurança, que recuaram 5,4% de 2023 para 2024, totalizando 44.125.


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