A ideia é atender aos entregadores de apps. Assim, o foco principal é custo: a Shineray SH 125 Worker chega em outubro como a moto mais barata do Brasil. Mas com ao menos uma vantagem sobre a concorrência: estilo.
É um público que só cresce. Segundo uma pesquisa lançada em abril pelo Instituto Locomotiva, 14% de um total de 32,4 milhões de pessoas que dependem de apps para viver o fazem com apps de entregas, num total de 4,5 milhões de brasileiros.
A marca chinesa, fundada em 1997, produz todo tipo de veículos, mas, no Brasil, com uma planta em Suape, Pernambuco, se especializou em motos e scooters baratas. E aí que entra a diferença: o design da 125 parece inspirado num modelo internacional “retrô”, o XY-400.
É uma moto estilo café racer. O perfil quase reto é típico de motos usadas por rockers britânicos dos anos 60, que congregavam em cafés e disputavam rachas com elas – daí o nome. Para torná-las mais rápidas, os donos removiam todos os itens não essenciais ou os substituíam por mais leves. Daí um certo aspecto meio “pelado”, funcional.

Moto mais barata do Brasil e parecendo moto

Quanto ao que realmente é a base do projeto, a Worker toma o título de moto mais barata do Brasil da Honda Pop 110i, que tem um preço sugerido de R$ 7.330. E manda para o terceiro lugar a própria Shineray, com a Jet 125 2X estando a R$ 8.390,00.
Não é por muita coisa em relação à moto da Honda: o preço sugerido é R$ 7.290. Mas, se você olhar esses outros dois modelos, elas tem um visual que puxa para scooter, enquanto a SH125 Worker se parece com uma moto, e clássica.
Das especificações, vale o que custa: um motor de 125 cc com 7 cv, num aparelho pesando 98 kg. O tanque é razoável para uma moto assim, e para atender a entregadores, com 14 litros de gasolina – sem opções flex ou híbridas. Tem três opções de cores: preta fosca e banco preto, preta fosca com banco ou marrom e prata com branco preto. Velocidade máxima e consumo ainda não foram divulgados.

Olhar Digital

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