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São Jerônimo, RS,02/09/2025

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Idade para rastreio de diabetes tipo 2 é reduzida em 10 anos no Brasil

Sedentarismo, estresse e má alimentação antecipam risco da doença; triagem precoce pode evitar complicações graves

Paul Hunt / Pixabay
Idade para rastreio de diabetes tipo 2 é reduzida em 10 anos no Brasil O rastreamento da doença é realizado para todos os adultos acima de 35 anos, ou para pacientes abaixo dessa idade que tenham histórico familiar
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A idade mínima para rastreamento do diabetes tipo 2 no Brasil foi reduzida de 45 para 35 anos. A decisão, baseada no aumento do sedentarismo, da obesidade e de estilos de vida marcados por estresse e má alimentação, busca diagnosticar precocemente a doença crônica que atinge milhões de brasileiros e que, muitas vezes, permanece silenciosa. Estima-se que 45% dos adultos desconheçam ser portadores. As informações sã odo Jornal da USP.

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Segundo a professora Maria Elizabeth Rossi, endocrinologista e chefe do Laboratório de Investigação Médica de Carboidratos e Radioimunoensaios da Faculdade de Medicina da USP, a antecipação é fundamental diante do cenário atual:

— A população está se tornando cada vez mais sedentária e obesa. Nos últimos anos, praticamente dobrou o risco de diabetes no Brasil e no mundo. O diagnóstico precoce é essencial para prevenir complicações.

Como será feito o rastreio

A nova diretriz recomenda que todos os adultos a partir dos 35 anos realizem exames como glicemia de jejum, hemoglobina glicada ou teste de tolerância à glicose. Pessoas com histórico familiar de diabetes, doenças cardiovasculares, colesterol elevado ou outras condições de risco devem ser avaliadas ainda mais cedo.

Além dos exames, existe também um questionário on-line simples, que considera fatores como peso, sedentarismo, hipertensão e hábitos alimentares, oferecendo uma primeira estimativa de risco.

Principais complicações do diabetes

O diabetes tipo 2 provoca níveis elevados de glicose no sangue, que podem causar sérios danos à saúde ao longo do tempo. Entre as complicações mais graves estão:

  • Cegueira, por lesões nos vasos oculares.
  • Insuficiência renal, com possibilidade de necessidade de diálise ou transplante.
  • Acidente vascular cerebral (AVC) e infarto.
  • Amputações em membros inferiores devido à má circulação.
  • Neuropatia diabética, com dor, formigamento e perda de sensibilidade.
  • Maior risco de infecções graves, devido ao comprometimento da imunidade.

Prevenção e tratamento

Para quem já apresenta pré-diabetes, a mudança no estilo de vida é a estratégia mais eficaz. A prática regular de atividade física e o controle do peso podem prevenir ou retardar em até 58% a evolução da doença, muitas vezes evitando o uso precoce de medicamentos.

— Cada exame realizado e cada diagnóstico antecipado representam anos de qualidade de vida preservados. Manter hábitos saudáveis é o caminho mais seguro para controlar e prevenir o diabetes — concluiu Rossi.


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