Planos de saúde passam a oferecer implante contraceptivo Implanon a mulheres de 18 a 49 anos
Método de longa duração, avaliado em até R$ 4 mil, também será disponibilizado pelo SUS até o fim de 2025

A partir desta segunda-feira (1º/09), os planos de saúde em todo o país são obrigados a oferecer o implante contraceptivo Implanon para mulheres entre 18 e 49 anos. O dispositivo se soma a outros métodos de longa duração já disponíveis na rede privada, como o DIU.
Como funciona
O Implanon é uma pequena haste flexível inserida sob a pele do braço em um procedimento rápido, realizado em consultório médico com anestesia local. O implante libera continuamente o hormônio etonogestrel, derivado da progesterona, que bloqueia a ovulação e impede a gravidez.
Com duração de até três anos, o Implanon é considerado o método contraceptivo mais eficaz atualmente disponível, com taxa de falha de apenas 0,05% — menor que a registrada na vasectomia (até 0,15%) e no DIU hormonal (até 0,8%).
Indicações e contraindicações
Apesar da alta eficácia, o dispositivo não deve ser usado por mulheres com histórico de câncer de mama, doença hepática grave, sangramento sem diagnóstico definido ou alergia ao etonogestrel.
Entre os efeitos colaterais mais comuns estão dor, hematoma ou inchaço no local da aplicação. Em situações raras, pode haver infecção, geralmente relacionada a falhas técnicas na inserção do implante.
Cobertura e acesso
Caso a beneficiária tenha a cobertura negada, a orientação é registrar reclamação junto à operadora e, se não houver solução, acionar a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
O Ministério da Saúde já confirmou que o método também será incorporado ao Sistema Único de Saúde (SUS), com previsão de oferta ainda em 2025.
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