RS e Brasil têm saldo positivo de postos de trabalho formal em julho
Dados do Caged foram divulgados nesta quarta-feira pelo Ministério do Trabalho e Emprego

O Rio Grande do Sul gerou 76 mil vagas com carteira assinada entre janeiro e julho de 2025, um crescimento de 66% em comparação ao mesmo período do ano passado, segundo dados do Novo Caged, divulgados nesta quarta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho.
No acumulado do ano, foram 1.022.034 contratações e 945.994 desligamentos, colocando o RS como o sexto estado com maior saldo positivo no país. A Região Sul ocupa a segunda posição nacional na geração de empregos, atrás apenas do Sudeste.
Em julho, o Estado registrou saldo modesto de 424 novas vagas, com destaque para os municípios de Gravataí, Pelotas, Gramado, Porto Alegre e Rolante.
Para o secretário de Trabalho e Desenvolvimento Profissional, Gilmar Sossella, os números refletem a recuperação econômica e os investimentos em qualificação profissional. Ele cita programas como RS Qualificação, MEI RS Calamidades e Artesão em Foco como fundamentais para ampliar as oportunidades no mercado de trabalho.
No mês de julho, o setor de serviços liderou a geração de empregos, seguido pela construção civil. Já indústria, comércio e agropecuária fecharam o mês com saldo negativo. Segundo Sossella, no caso da agropecuária, a queda era esperada por causa do fim de ciclos de colheita, como o da maçã.
Brasil abre 130 mil vagas de emprego em julho
O Brasil abriu 129,8 mil vagas formais de trabalho em julho, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quarta-feira (27/08) pelo MTE (Ministério do Trabalho e Emprego). O número é fruto de 2,25 milhões de contratações e 2,12 milhões de demissões.
O salário médio de admissão foi de R$ 2.277,51. Dos postos de trabalho criados, 92,7% são considerados típicos e 7,43% não típicos. No acumulado do ano foram criados 1,52 milhão de empregos. Todos os cinco principais grupos de trabalho registraram saldo positivo em julho.
A fila foi puxada com folga por serviços, com 50 mil postos criados, seguido por comércio (27,3 mil), indústria (24,4 mil), construção (19 mil) e agropecuária (8,7 mil).
Em julho, 25 das 27 unidades da federação registraram um saldo positivo, com destaque para São Paulo (42 mil), Mato Grosso (9,5 mil) e Bahia (9,4 mil). Tocantins e Espirito Santo registraram mais demissões que contratações. As demissões no Espírito Santo aconteceram, principalmente, no setor de cultivo de café.
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