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São Jerônimo, RS,25/08/2025

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MST ocupa fazenda do Banco do Brasil em Viamão e denuncia crime ambiental

Cerca de 130 famílias participam da ação para pressionar liberação da área, já destinada para reforma agrária

MST / Divulgação
MST ocupa fazenda do Banco do Brasil em Viamão e denuncia crime ambiental Ao chegar ao local, os integrantes do MST encontraram embalagens de agrotóxicos descartadas de forma irregular às margens da Lagoa dos Patos
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O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra do Rio Grande do Sul (MST) ocupou, na manhã desta segunda-feira (25), a Fazenda Rincão de São Brás, também conhecida como Fazenda Barcelos, em Itapuã, Viamão. A área, com 351 hectares, pertence ao Banco do Brasil e foi destinada à reforma agrária pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Cerca de 130 famílias oriundas de acampamentos no Estado participaram da ação, que tem como objetivo pressionar a União e o Banco do Brasil a avançarem na liberação da área.

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Ao chegar ao local, os integrantes do MST encontraram embalagens de agrotóxicos descartadas de forma irregular às margens da Lagoa dos Patos, o que configura crime ambiental previsto na Lei 14.785, que regulamenta de forma específica o uso e descarte de agrotóxicos no Brasil. A fazenda também estava sendo utilizada para plantio de arroz por uma pessoa que a ocupava de forma ilegal.

Carla Camila Marques, dirigente estadual do MST/RS, afirmou que a área foi indicada ao movimento pelo Incra em negociações realizadas em 23 de dezembro de 2024, e ressaltou que o MST segue buscando avanços nas negociações com a União e o Banco do Brasil para liberar novas áreas de assentamento ainda em 2025. O superintendente do Incra confirmou que visitará a fazenda na tarde desta segunda-feira.

O programa federal Terra da Gente, lançado pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, organiza as chamadas “prateleiras de terras”, que mapeiam e destinam áreas à reforma agrária. A meta do Incra é beneficiar 295 mil famílias agricultoras até 2026, sendo 74 mil em novas áreas e 221 mil em regularização de lotes já existentes. No Rio Grande do Sul, cerca de mil famílias permanecem acampadas aguardando um assentamento.

A dirigente nacional do MST no Estado, Lara Rodrigues, reforça que o movimento busca viabilizar a produção de alimentos saudáveis.

— Os assentamentos gaúchos se destacam pela produção de uma grande variedade de alimentos. O Rio Grande do Sul é o maior produtor de arroz orgânico da América Latina, impulsionado principalmente pelos assentamentos da reforma agrária — afirmou.


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