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São Jerônimo, RS,26/08/2025

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Detentos de Charqueadas comandavam golpes de extorsão a frequentadores de motéis

Presos consultavam dados de vítimas e articulavam cobranças; facções migraram do tráfico para fraudes digitais

Polícia Civil / Divulgação
Detentos de Charqueadas comandavam golpes de extorsão a frequentadores de motéis Um preso de 32 anos, detido em Charqueadas desde 2016, foi identificado como o coordenador técnico do esquema
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Uma investigação da Polícia Civil revelou que golpes de extorsão aplicados contra frequentadores de motéis em Porto Alegre eram coordenados de dentro do Complexo Prisional de Charqueadas. O esquema foi desarticulado nesta terça-feira (26) durante a Operação Segredo de Alcova, que cumpriu nove mandados judiciais, sendo cinco de prisão preventiva e quatro de busca e apreensão, em Eldorado do Sul e Charqueadas.

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Segundo os investigadores, detentos vinculados a facções criminosas utilizavam celulares e acesso a bases de dados para obter informações pessoais de clientes fotografados na saída de motéis. As vítimas eram então contatadas via WhatsApp, sob a falsa identidade de detetives particulares, e chantageadas com ameaças de exposição de supostas traições. Os valores exigidos em transferências via Pix chegavam a R$ 15 mil.

Um preso de 32 anos, detido em Charqueadas desde 2016, foi identificado como o coordenador técnico do esquema. Ele realizava as consultas de veículos e repassava informações para comparsas. O homem tem histórico de crimes como homicídio, roubo e extorsão. Em outra cela do mesmo complexo, três detentos atuavam em conjunto, articulando contatos diretos com as vítimas.

De acordo com o delegado Eibert Moreira Neto, diretor do Departamento Estadual de Repressão aos Crimes Cibernéticos, o caso mostra a mudança de estratégia de grupos criminosos.

— São indivíduos faccionados, que antes disputavam territórios do tráfico de drogas e hoje migraram para esse novo ramo da criminalidade, explorando fraudes e extorsões — afirmou.

Até agora, a polícia confirmou pelo menos dez vítimas, mas acredita que o número seja maior, já que muitos atingidos não registraram ocorrência por medo de exposição.


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