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São Jerônimo, RS,26/08/2025

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Inflação tem prévia negativa em agosto após quedas na energia, alimentos e combustíveis

IPCA-15 recua 0,14%, menor taxa desde setembro de 2022; no acumulado em 12 meses, índice fica em 4,95%

Marcelo Camargo / Agencia Brasil
Inflação tem prévia negativa em agosto após quedas na energia, alimentos e combustíveis Marcelo Camargo/Agência Brasil O grupo Alimentação e bebidas (-0,53%) mostrou resultado negativo pelo terceiro mês consecutivo
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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial, registrou queda de 0,14% em agosto, após alta de 0,33% em julho. Divulgado nesta terça-feira (26) pelo IBGE, o resultado é o menor desde setembro de 2022 (-0,37%) e o primeiro negativo em pouco mais de um ano, desde julho de 2023 (-0,07%).

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No acumulado de 2025, o índice soma alta de 3,26%. Em 12 meses, a inflação medida pelo IPCA-15 chegou a 4,95%, abaixo dos 5,30% registrados no período imediatamente anterior. Em agosto de 2024, a taxa havia ficado em 0,19%.

Energia e habitação puxam queda

A maior influência negativa veio do grupo Habitação, que caiu 1,13% e retirou 0,17 ponto percentual do índice geral. O destaque foi a energia elétrica residencial (-4,93%), impactada pela incorporação do chamado Bônus de Itaipu. O item sozinho reduziu o índice em 0,20 ponto percentual.

Apesar da vigência da bandeira tarifária vermelha patamar 2, que acrescenta R$ 7,87 a cada 100 kWh consumidos, a energia teve reduções pontuais em diferentes regiões, como Porto Alegre (-8,38%), Rio de Janeiro (-6,49%), Curitiba (-6,19%) e Belém (-6,47%).

Outros itens de habitação também variaram: taxa de água e esgoto subiu 0,29% e o gás encanado 0,17%, refletindo reajustes regionais.

Alimentos e transportes também em queda

O grupo Alimentação e bebidas recuou 0,53%, intensificando a sequência de quedas iniciada em junho. A alimentação no domicílio (-1,02%) apresentou baixas expressivas em produtos como manga (-20,99%), batata-inglesa (-18,77%), cebola (-13,83%), tomate (-7,71%), arroz (-3,12%) e carnes (-0,94%). Em contrapartida, a alimentação fora do domicílio avançou 0,71%, puxada por lanches (1,44%) e refeições (0,40%).

Nos Transportes, a queda foi de 0,47%, contra alta de 0,67% em julho. O recuo foi impulsionado por combustíveis (-1,18%), em especial a gasolina (-1,14%) e o etanol (-1,98%). Também contribuíram a redução nas passagens aéreas (-2,59%) e nos preços de automóveis novos (-1,32%).

Grupos em alta

Apesar das quedas nos três maiores grupos, alguns segmentos pressionaram positivamente o índice. Despesas pessoais subiram 1,09%, influenciadas por jogos de azar (11,45%). Saúde e cuidados pessoais avançaram 0,64%, com destaque para itens de higiene (1,07%) e planos de saúde (0,51%). Já Educação variou 0,78%, com reajustes em cursos regulares, ensino superior (1,24%) e fundamental (0,68%).

Panorama regional

Entre as áreas pesquisadas, São Paulo foi a única a registrar alta (0,13%), puxada por educação e higiene pessoal. Na Região Metropolitana de Porto Alegrem o recuo foi de -0,27%. O maior recuo ocorreu em Belém (-0,61%), influenciada pela queda na energia elétrica e na gasolina.



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