Após uma reunião realizada na quinta-feira (7/08), na Câmara de Vereadores de São Jerônimo, pacientes que dependem de hemodiálise no município deram um passo importante para garantir o início do serviço no Hospital Regional de São Jerônimo (HRSJ). Durante o encontro, os pacientes expressaram a preocupação com a demora na implementação do serviço, que tem gerado grandes dificuldades, uma vez que muitos precisam viajar por até quatro horas, ida e volta, para realizar os tratamentos em outras cidades.

Os pacientes, acompanhados pelos vereadores Amaro Azevedo, Renato Ferreira e Danrlei Massena, além da secretária de Saúde Kênia Guimarães, formaram uma comissão para fiscalizar o andamento das obras e pressionar para que o hospital cumpra os prazos estabelecidos. A verba necessária para a implementação da hemodiálise já foi repassada ao hospital, mas o serviço ainda não foi iniciado porque as obras de adequação ainda estão em execução. O convênio com o Governo do Estado foi assinado em janeiro.

Em resposta aos pacientes, o superintendente administrativo do HRSJ, João Batista Pozza, informou hoje ao Portal de Notícias que, conforme o andamento das obras, o início do serviço de hemodiálise está previsto para dentro de seis meses. Pozza detalhou que o hospital ainda necessita de mais 180 dias para concluir a obra, com a aquisição dos equipamentos sendo realizada quando a obra atingir 70% de conclusão.

— Deveremos demorar mais 180 dias para entregar a obra. Vamos adquirir os equipamentos quando a obra estiver 70% terminada e aí, na inauguração, já poderá ser disponibilizada a hemodiálise para os pacientes da região — disse Pozza.

A obra de adequação do espaço para a hemodiálise está sendo realizada com um investimento de R$ 1,1 milhão, com previsão de atender até 80 pacientes por mês. O novo serviço será referência para os municípios da Região Carbonífera, incluindo São Jerônimo, Arroio dos Ratos, Barão do Triunfo, Butiá, Charqueadas, General Câmara, Minas do Leão e Triunfo.

O HRSJ destaca que, com o novo serviço, os pacientes poderão realizar os tratamentos sem precisar se deslocar para outras cidades, o que reduzirá o impacto negativo na qualidade de vida dos pacientes, que atualmente enfrentam longas jornadas para acessar o atendimento necessário.