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São Jerônimo, RS,05/09/2025

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Homem preso por mala com corpo na rodoviária já havia matado a mãe

Publicitário de 66 anos, condenado a 28 anos em 2018, foi localizado em pousada; polícia investiga morte de nova vítima, que seria namorada do suspeito

Polícia Civil / Divulgação
Homem preso por mala com corpo na rodoviária já havia matado a mãe Em depoimento, réu negou a autoria do crime
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A Polícia Civil prendeu na quinta-feira (4/09) o publicitário Ricardo Jardim, de 66 anos, acusado de deixar parte do corpo de uma mulher em uma mala na Estação Rodoviária de Porto Alegre. Jardim já havia sido condenado em 2018 a 28 anos de prisão pelo assassinato da própria mãe, Vilma Jardim, de 76 anos, morta a facadas em 2015 e encontrada concretada dentro de um armário no apartamento da família, no bairro Mont’Serrat.

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O suspeito foi localizado em uma pousada no bairro São João, na Zona Norte da Capital. No momento da prisão, ele carregava o celular da vítima e afirmou aos policiais que ela seria sua namorada. Para despistar familiares, vinha utilizando o aparelho para enviar mensagens em nome da mulher, o que fez com que o desaparecimento não fosse registrado. A polícia ainda busca o crânio da vítima, já que os dedos foram cortados, impossibilitando a identificação por digitais.

As investigações apontam que o tronco encontrado na rodoviária pertence à mesma pessoa cujos braços e pernas foram localizados em 13 de agosto no bairro Santo Antônio. Exames do Instituto-Geral de Perícias (IGP) confirmaram a coincidência genética, além de identificar DNA de Jardim tanto na mala quanto nos restos mortais.

A investigação

Imagens das câmeras de segurança da rodoviária mostraram o momento em que o suspeito deixou a mala no guarda-volumes, em 20 de agosto, usando boné, máscara e luvas. A partir da rota traçada pelas câmeras externas e da colaboração de testemunhas, os policiais identificaram que Jardim seguiu até a Avenida São Pedro, onde comprou bebidas antes de se dirigir à pousada em que estava hospedado.

Segundo o delegado Mario Souza, diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o caso exigiu tanto tecnologia quanto trabalho de campo tradicional:

— Foi uma investigação à moda antiga, de muita caminhada nas ruas, com fotos em mãos e conversas com moradores, além do apoio de modernas técnicas de apuração.

Jardim, conforme a apuração, utilizava inteligência artificial para criar perfis falsos em redes sociais, atraindo mulheres para relacionamentos. A motivação do crime e a eventual participação de outras pessoas ainda estão sendo investigadas, já que os cortes no corpo da vítima apresentam precisão técnica.

Histórico criminal

Em 2015, Jardim matou a mãe, Vilma, com 13 facadas e ocultou o corpo concretando-o dentro de um armário planejado no apartamento onde moravam. O crime, cometido no Dia das Mães, teria como motivação a herança de R$ 400 mil de um seguro de vida do pai. Condenado por homicídio duplamente qualificado, ocultação de cadáver e posse ilegal de arma, ele chegou a cumprir parte da pena em regime fechado, mas progrediu para o semiaberto no ano passado, antes de se tornar foragido.


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