Com o objetivo de levar aos estudantes a realidade vivida pelos deficientes físicos no dia da dia, a Associação dos Deficientes Físico de Charqueadas (ADEFC) desenvolveu o projeto Sentindo na Pele.

Tendo como público alvo criança e adolescentes, o projeto permite que os alunos conheçam histórias, realizem debates e participem de brincadeiras para que aprendam a pensar sobre como vive a pessoa a deficiência.

Cadeiras de rodas adulta e infantil, muletas, livros didáticos sobre deficiência, ou até mesmo adaptados para deficientes visuais, foram comprados para a execução do projeto, que contou com o apoio da Gerdau, que destinou R$ 5 mil ao Sentindo na Pele.

Atualmente, o projeto é desenvolvido na Escola Municipal de Ensino Fundamental Professora Maria de Lourdes Freitas de Andrade, no Bairro Sul América. Inicialmente, já havia sido executado na Escola Otávio Reis, na Vila Otilia.

No entanto, a ADEFC pretende que a iniciativa seja implantada em todas as escolas.

- Nós pretendemos que este projeto esteja em todas as escolas da rede municipal. A ADEFC sempre foi vista como assistencialista, mas agora também estamos realizando projetos de educação e lazer - explica Janete Dillmann.

Conhecer a realidade dos deficientes

Vivenciar os desafios enfrentados pelas pessoas com deficiência é uma das experiências passadas por meio do projeto a 66 alunos do Pré II, 1º, 2º e 3º anos do ensino fundamental.

- É para a criança sentir na pele o que o deficiente físico passa. Como é andar de muletas, estar com o braço imobilizado, enfim, ser temporariamente um deficiente físico. Nosso público alvo são as crianças porque são elas que vão levar adiante o projeto, com a ajuda dos educadores - explica Janete Dillmann, criadora do Sentindo na Pele.