Tarifa de Trump não impacta produção de carne no RS, afirma sindicato do setor
Estados Unidos não estão entre os principais destinos da proteína gaúcha, aponta Sicadergs

Apesar do anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros a partir de 1º de agosto, a produção de carne no Rio Grande do Sul segue sem alterações. A avaliação é do diretor-executivo do Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado (Sicadergs), Zilmar Moussalle.
Segundo Moussalle, não há, neste momento, qualquer indicativo de paralisação ou redução no ritmo das atividades nos frigoríficos gaúchos. Isso porque os Estados Unidos não figuram entre os principais destinos das exportações de carne produzida no Estado.
Em outras regiões do Brasil, como o Mato Grosso do Sul, algumas unidades já adotaram estratégias para mitigar os impactos da medida. Frigoríficos como JBS, Naturafrig, Minerva Foods e Agroindustrial Iguatemi optaram por suspender temporariamente os envios, com o objetivo de evitar o acúmulo de estoques.
A taxação foi anunciada no último dia 9 de julho, por meio de uma carta publicada nas redes sociais de Trump, endereçada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O republicano justificou a decisão alegando perseguição política ao ex-presidente Jair Bolsonaro por parte do governo brasileiro e do Supremo Tribunal Federal.
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