Seja bem-vindo
São Jerônimo, RS,16/07/2025

  • A +
  • A -
Publicidade

MP Eleitoral pede suspensão dos direitos políticos de Nikolas Ferreira

Deputado é acusado de espalhar conteúdo difamatório contra o então prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman, durante as eleições municipais

Reprodução
MP Eleitoral pede suspensão dos direitos políticos de Nikolas Ferreira MP Eleitoral pede suspensão dos direitos políticos de Nikolas Ferreira
Publicidade

O Ministério Público Eleitoral de Minas Gerais ingressou com uma ação na Justiça pedindo a suspensão dos direitos políticos do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e do deputado estadual Bruno Engler (PL-MG). Ambos são acusados de promover uma campanha de desinformação contra o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), durante o segundo turno das eleições municipais de 2024.

Publicidade

Segundo o MP Eleitoral, os parlamentares publicaram e disseminaram vídeos nas redes sociais com ataques pessoais a Noman, utilizando de forma descontextualizada trechos do livro Cobiça, escrito por ele em 2020. As publicações sugeriam falsamente que a obra continha apologia a crimes e cenas reais de violência contra crianças. Para o Ministério Público, o conteúdo foi manipulado com a intenção de difamar o então candidato à reeleição e interferir de forma indevida no resultado do pleito.

Além de Nikolas e Engler, também são alvos da ação a deputada estadual Delegada Sheila (PL-MG) e a coronel reformada Cláudia Romualdo, que foi candidata a vice na chapa de Engler. Todos são acusados de violar normas eleitorais por propaganda irregular e por desrespeitar determinações judiciais.

Durante o processo eleitoral, a Justiça já havia determinado a retirada dos vídeos do ar e concedido direito de resposta à campanha de Fuad Noman. Apesar disso, os parlamentares continuaram compartilhando o conteúdo ou publicando novas versões dos ataques, inclusive com críticas ao próprio Judiciário.

A promotoria pede, além da suspensão dos direitos políticos dos envolvidos, o pagamento de indenização por danos morais coletivos. O valor da multa, segundo o pedido, deverá ser destinado a instituições de caridade a serem indicadas pela família de Noman, que faleceu em março de 2025.

O Ministério Público sustenta que os parlamentares agiram de forma deliberada, persistente e coordenada, mesmo após decisões judiciais que determinaram a retirada do conteúdo, o que agravaria a gravidade das condutas.

Até o momento, os parlamentares citados ainda não se manifestaram publicamente sobre a ação. O caso segue em tramitação na Justiça Eleitoral de Minas Gerais.


Publicidade



COMENTÁRIOS

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade

Buscar

Alterar Local

Anuncie Aqui

Escolha abaixo onde deseja anunciar.

Efetue o Login

Recuperar Senha

Baixe o Nosso Aplicativo!

Tenha todas as novidades na palma da sua mão.