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São Jerônimo, RS,16/07/2025

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Pescador localiza piranhas-vermelhas no Rio Taquari

Presença de palometas no manancial pode causar desequilíbrio ambiental e banhistas podem ser atacados

Divulgação
Pescador localiza piranhas-vermelhas no Rio Taquari Pescador localiza piranhas-vermelhas no Rio Taquari
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Após aparecerem nas águas do Rio Jacuí na região entre Cachoeira do Sul e São Jerônimo, palometas (piranhas-vermelhas) agora também estão presentes no Rio Taquari. Nesta semana, os animais foram encontrados por um pescador, no local conhecido como São Miguel, na localidade de Beira do Rio, no interior de Bom Retiro do Sul, na manhã da terça-feira, dia 13. O Rio Taquari deságua no Rio Jacuí, em São Jerônimo, General Câmara e Triunfo.
As palometas, como também são chamadas as piranhas, estavam presas a uma rede de pescas. Segundo o homem que as encontrou, elas medem entre 20 e 25 centímetros.. Ainda de acordo com o pescador, havia outras espécies de peixes presas à rede, mas não haviam sido mordidas pelo predador, ao contrário do que foi registrado no Rio Jacuí recentemente, quando a cada rede tirada da água havia apenas pedaços dos peixes, pois o restante do pescado havia sido devorado ainda preso às malhas.
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As autoridades ambientais do Estado já identificaram o surgimento das palometas e agora estudam medidas para evitar uma infestação no sistema fluvial gaúcho, já que se trata de uma espécie muito voraz e adaptável, que causa inevitável desequilíbrio ambiental.
Essas piranhas-vermelhas de água doce tèm origem na bacia do Rio Uruguai. É provável que esses peixes tenham ingressado no Estado pela confluência dos rios Vacacaí e Ibicuí, onde se encontram as bacias do Uruguai e do Jacuí. Há poucos dias, houve o registro da presença de palometas nas cidades de Cachoeira do Sul, Rio pardo, Vale Verde e São Jerônimo.
Além de consumir os demais peixes, elas podem atacar humanos, sobretudo se o banhista tiver algum ferimento no corpo.
Recentemente a Secretaria Estadual do Meio Ambiente se manifestou dizendo que estuda maneiras de evitar a proliferação das palometas. No Paraná, ocorreu algo semelhante, e por isso as autoridades locais conversam com autoridades do estado vizinho, além de solicitarem auxílio a órgãos federais como Ibama e ICMBio para tratar o problema. Uma das alternativas estudadas, é permitir a pesca de arrasto para tentar diminuir a presença desses peixes nos rios.

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