Seja bem-vindo
São Jerônimo, RS,17/07/2025

  • A +
  • A -
Publicidade

Metalog investe em complexo logístico em Charqueadas

A empresa, que utiliza as estruturas da Metasa, já recebeu as primeiras cargas para armazenar e busca parcerias para ova, desova e estocagem de contêineres

Divugação / Metalog
Metalog investe em complexo logístico em Charqueadas Metalog utiliza o porto e estruturas da Metasa, em Charqueadas
Publicidade



Publicidade

Marcos Essvein


Recentemente, o estado do Rio Grande do Sul e a cidade de
Charqueadas ganharam um complexo logístico, com armazéns, porto seco e molhado:
a Metalog Complexo Logístico – Porto Privado de Charqueadas. O projeto foi
desenvolvido por meio de uma parceria entre as empresas Metasa e Muksinos e o
empresário Arildo Lermen e vai aproveitar a área portuária da Metasa, única
empresa que ainda opera no Polo Naval do Jacuí.


De acordo com o empresário João Mateus Nunes dos Santos, que atua há 22 anos no
setor de logística e é proprietário da Muksinos, a ideia é reanimar o polo
industrial de Charqueadas, que sofreu com a crise. Segundo ele, isso vai trazer
benefícios para todas as empresas que queiram enviar cargas para o Porto de Rio
Grande ou outros lugares do país e até do mundo.


Segundo Santos, o investimento no transporte fluvial pelo Rio Jacuí prevê saídas
semanais de uma balsa com capacidade para 5 mil toneladas. Além da madeira,
contêineres, cargas secas e de grande porte, a armazenagem, movimentação e
distribuição também serão o carro-chefe da nova empresa.


Santos revela que a Metalog já recebeu as primeiras cargas para armazenar e já
está buscando outras parcerias para ova, desova e estocagem de contêineres
vazios.


- Precisamos fazer a região ser comercial, que as prefeituras nos peguem pelas
mãos e abram as portas de grandes empresas e nos ajudem a fomentar negócios
para o Porto Privado de Charqueadas. O Estado do Rio Grande do Sul deveria ser
assim, mas creio que obrigatoriamente deverá mudar a visão. Porém, notei a
região muito politizada e isto irá facilitar muito a nossa chegada – disse Santos.


Ele complementa que é preciso armazenar, movimentar, transportar, escoar e
receber cargas no Porto Privado de Charqueadas para que o emprego e a geração
de renda surjam como consequência.


- Faço este apelo que as pessoas usem o seu relacionamento para viabilizarmos o
projeto – disse o empresário, que conversou com o Portal de Notícias sobre o
novo empreendimento e as expectativas para a região. Confira:




ENTREVISTA
João Mateus Nunes dos Santos - sócio na Metalog



- Quem são os parceiros do projeto na
região Carbonífera?


Temos recebido apoio da Prefeitura (de Charqueadas) e estamos em busca de
contatos de empresas da região, para que a viabilidade do projeto seja rápida e
sólida.




- Como surgiu o projeto e o que motivou
o investimento na região de Charqueadas?



O projeto surgiu com uma ida minha até a Metasa, em
Charqueadas, para vistoriar grandes cargas que estavam fabricando e uma das
minhas empresas, a Muksinos, iria transportar. Olhando tudo aquilo praticamente
parado, tive o insight que aquela área poderia ser um porto seco e molhado, um
grande complexo logístico. Fui atrás de encontrar o empresário Antônio Roso,
por saber que era o proprietário da Metasa. Neste meio tempo, Arildo Lermen, um
amigo que não via há anos, apareceu na minha empresa. Comentei sobre o projeto
e, por coincidência divina, o mesmo era sócio do Antonio Roso em outros
projetos. Ele fez a aproximação e saiu a Metalog.




- É possível revelar de quanto será o
investimento e quantos empregos diretos e indiretos a Metalog vai gerar na
região?




Nesta informação específica temos muito cuidado ao responder. Investimento é
o já existente, porque o que tem lá já supre a demanda para armazenagem,
complexo logístico e porto. Quem sabe alguns guindaste e empilhadeiras sejam
necessários, os demais a Metasa já tinha e cedeu para a Metalog desenvolver seu
projeto, e cumprir como Metasa o seu objetivo na região, além de tentar reduzir
o prejuízo que teve até os dias de hoje e, por seriedade e compromisso, se
manteve.


Acho muito cedo falar em empregos gerados, e falei inclusive ao prefeito Simon
Heberle que teremos muito pé no chão ao informar ou criar expectativas. Queremos
primeiro viabilizar o projeto e levar empresas para movimentar, fazer acontecer,
e o resto é consequência. Por isto fiz e faço o apelo para que as grandes
empresas da região ao menos nos recebam para ouvir a nossa ideia e nos apoiem
colocando parte da sua logística com a Metalog. E tenham a mesma mentalidade de
aquecer a região.




- Quando a Metalog entra em
funcionamento e qual a expectativa (mensal ou anual) de movimentação de cargas
quando estiver em plena operação?




A Metalog já iniciou suas operações através da Muksinos. Nosso CNPJ como
Metalog deve estar saindo nos próximos 20 dias. A expectativa é movimentar, no
mínimo, 20 mil toneladas mês.




- Como está a receptividade das empresas
da região, ou de outras regiões, e quais são os primeiros clientes?




A primeira empresa a nos receber foi a Gerdau e começaremos um bate-papo nesta sexta,
dia 23. Queremos muito negociar com a GKN e CMPC, que tem um grande volume e as
toras de madeira acelerariam muito o empreendimento pelo grande volume.



Publicidade



COMENTÁRIOS

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade

Buscar

Alterar Local

Anuncie Aqui

Escolha abaixo onde deseja anunciar.

Efetue o Login

Recuperar Senha

Baixe o Nosso Aplicativo!

Tenha todas as novidades na palma da sua mão.