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São Jerônimo, RS,03/10/2025

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Butiá: líder de facção e comparsa são condenados por homicídio

Crime ocorreu em 2015, após uma partida de futebol entre Conde e Madureira; um terceiro réu foi absolvido

Reprodução
Butiá: líder de facção e comparsa são condenados por homicídio Butiá: líder de facção e comparsa são condenados por homicídio
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Em sessão do Tribunal do Júri realizada na quinta-feira (2/10), em Butiá, o líder de uma facção criminosa e seu comparsa, acusados pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), foram condenados por homicídio duplamente qualificado. O crime ocorreu em 2015, após uma partida de futebol no município da Região Carbonífera. Um terceiro réu foi absolvido.

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O líder da facção foi condenado a nove anos e 11 meses de prisão, com reconhecimento da participação de menor importância e da atenuante da menoridade. O outro réu, autor do golpe de facão que atingiu a vítima, foi sentenciado à pena de 12 anos de reclusão, reconhecidas as atenuantes da menoridade e da confissão. Atuaram em plenário os promotores de Justiça Laura de Castro Silva Mendes e Gustavo Burgos, designado pelo Núcleo de Apoio ao Júri (NAJ).

O homicídio foi cometido por motivo fútil, após discussão durante o jogo, e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima, devido à superioridade numérica dos agressores e ao ataque pelas costas.

— A condenação foi importante para a comunidade, sobretudo para reafirmar que a violência no futebol não é aceita — afirmou o promotor Gustavo Burgos.

Já a promotora Laura Mendes destacou:

— Embora nenhuma pena retribua a dor da perda, sabemos do peso do desfecho deste processo, que se prolongava por mais de 10 anos, para familiares e amigos da vítima, os quais aguardavam por uma resposta diante da brutalidade cometida.

O crime

Há 10 anos, Butiá, na Região Carbonífera, foi palco de um crime que chocou o meio esportivo e a comunidade local. Em 8 de março de 2015, durante uma partida amistosa entre Conde de São Jerônimo e Madureira de Butiá, o jogador José Guilherme Pires de Souza, de 25 anos, foi morto com um golpe de facão no pescoço.
O episódio ocorreu por volta das 16h30, quando o atleta, que defendia o Conde de São Jerônimo, se envolveu em uma discussão com outro jogador. Para evitar o agravamento do conflito, José Guilherme deixou o campo. Foi nesse momento que um terceiro homem, sem ligação direta com o jogo, apareceu armado com um facão e atacou a vítima.
Apesar de ter recebido atendimento médico, o jogador não resistiu aos ferimentos. A Polícia Civil tratou o crime como homicídio com motivação torpe.

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