Carteira de Identificação da Pessoa com TEA é feita no Rio Grande do Sul
Em celebração ao Dia do Orgulho Autista, FADERS Acessibilidade e Inclusão inicia a confecção do documento

No dia em que se comemora o Dia do Orgulho Autista, a FADERS Acessibilidade e Inclusão passa a disponibilizar a Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Ciptea) em todo o Estado. A partir desta sexta-feira (18/6), as Pessoas com TEA ou seus responsáveis já podem encaminhar os documentos necessários por meio de formulário on-line no site www.faders.rs.gov.br .
Nesse endereço, o usuário encontrará também uma cartilha produzida pelo setor técnico da FADERS que explica passo a passo como encaminhar o documento. Os usuários da Ciptea não terão nenhum custo para obter o documento.
De acordo com o presidente da FADERS, Marquinho Lang, o documento atende aos requisitos da Lei Federal 13.977/2020, também conhecida como Lei Romeo Mion (em referência ao filho do apresentador Marcos Mion), e ainda traz algumas inovações.
- A Ciptea gaúcha terá um QR Code, em que será possível obter mais dados sobre a Pessoa com TEA além daqueles em que estão no documento físico, inclusive, tendo a geolocalização do endereço residencial - explica.
Lang ressalta que, para pessoas que não têm acesso a internet, recomenda-se a busca por entidades como as Associações para Pessoas com TEA e as APAES.
- Nós já firmamos essa parceria tanto com as Associações para Pessoas com TEA, como com as APAES, e até já realizamos encontros explicando metodicamente como realizar o encaminhamento da Ciptea. Todos, em uma grande parceria, nos ajudarão nesse processo - acrescenta.
A diretora-técnica da FADERS, Ana Flávia Beckel Rigueira, ressalta que a implantação do documento ajudará na definição de políticas públicas para as pessoas com TEA.
- Atualmente, não temos dados oficiais sobre o número de pessoas com autismo no Estado e no Brasil. Temos um número de pesquisas internacionais, de que um em cada 54 nascidos possui Transtorno do Espectro Autista. Com a Ciptea, poderemos criar um banco de dados que nos dará informações mais próximas da nossa realidade - completa.
Como fazer a Ciptea:
* Acessar o site da FADERS Acessibilidade e Inclusão (www.faders.rs.gov.br)
* Preencher o formulário disponível e anexar os seguintes documentos:
- Documento de identidade da pessoa com TEA
- Documento de identidade dos responsáveis legais
- Laudo médico com indicação do código da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID) comprovando o Transtorno do Espectro do Autismo devidamente preenchido e com o nome completo da pessoa com TEA
- Fotografia formato 3x4 da pessoa com TEA
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