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São Jerônimo, RS,18/07/2025

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Eduardo Leite critica politização em reação às tarifas dos EUA

‘O Brasil não pode ser jogado no meio de uma guerra política”, disse o governador ao pedir serenidade e foco nos interesses do país após anúncio de sobretaxa sobre exportações brasileiras

Reprodução
Eduardo Leite critica politização em reação às tarifas dos EUA Governador Eduardo Leite
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O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, se manifestou nesta sexta-feira (18/07) sobre o anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que prometeu a imposição de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros a partir de 1º de agosto. Em declaração nas redes sociais, Leite criticou a possibilidade de uso político da situação e cobrou uma resposta técnica e responsável por parte do governo brasileiro.

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“Se a motivação das tarifas tem um componente político, não entendemos que seja razoável que a resposta também tenha uma visão política por parte do governo brasileiro sobre o debate político interno”, afirmou o governador.

“Isso me preocupa particularmente, que o campo político que de alguma forma interferiu para que essas tarifas acontecessem e, de outro lado, outro campo político aqui no país quer aproveitar esse momento para eleitoralmente também explorar a situação. Enquanto o país fica em segundo plano”.

Leite destacou a preocupação com os impactos diretos ao Rio Grande do Sul, estado fortemente exportador, e defendeu a prorrogação imediata das negociações e a revisão rápida das medidas anunciadas pelos Estados Unidos. Ele também sugeriu que o governo federal comece a estudar medidas de apoio aos setores mais atingidos pelas possíveis tarifas.

“Prorrogação é uma pauta que deve estar na mesa, seguida da revisão mais rápida possível dessas tarifas”, declarou, reforçando a necessidade de diálogo.

“E também entendemos que o governo brasileiro precisa começar a desenhar e pensar na hipótese de essas tarifas não serem revistas, sobre ferramentas de apoio aos setores que serão mais impactados”, disse.

Ao final, Leite pediu serenidade aos agentes políticos e ressaltou que o momento exige responsabilidade, não oportunismo.

“Se a gente é verdadeiramente defensor do Brasil, a gente tem que ter essa frieza, essa tranquilidade, essa serenidade nesse momento. Não se trata de fazer uso político, nem para pressionar os Estados Unidos, nem para que internamente se use isso como uma pauta eleitoral que só vai trazer problemas para todos os brasileiros”, disse.

O governo do Rio Grande do Sul acompanha com atenção o desdobramento do caso, diante da importância estratégica das exportações agrícolas e industriais do estado para o mercado norte-americano.

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