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São Jerônimo, RS,18/07/2025

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‘Suprema humilhação’, diz Bolsonaro sobre tornozeleira eletrônica

Ele afirmou que nunca pensou em sair do país ou se asilar em embaixada

Reprodução de TV
‘Suprema humilhação’, diz Bolsonaro sobre tornozeleira eletrônica Ex-presidente Jair Bolsonaro
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Em entrevista após a instalação de uma tornozeleira eletrônica, na Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal, o ex-presidente Jair Bolsonaro disse que as medidas cautelares impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) contra ele são uma “suprema humilhação”. 

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Bolsonaro desceu do carro para falar com jornalistas ao deixar o local, após ter o equipamento colocado. Ele afirmou que nunca pensou em sair do país ou se asilar em alguma embaixada de Brasília, acrescentando ainda que “sair do país é a coisa mais fácil que tem”. 

Ao impor as medidas, o ministro Alexandre de Moraes deu como uma das justificativas o risco de fuga do ex-presidente, que teve seu passaporte apreendido em fevereiro de 2024, em razão do avanço da ação penal sobre uma tentativa de golpe de Estado que teria sido liderada por ele. 

— A suspeita [de fuga] é um exagero — afirmou Bolsonaro. —O inquérito do golpe é um inquérito político, nada de concreto existe ali — acrescentou. — O julgamento espero que seja técnico e não político, no mais nunca pensei em sair do brasil , nunca pensei em ir para embaixada.

Questionado sobre os motivos para a imposição de medidas cautelares contra ele, Bolsonaro respondeu que “no meu entender o objetivo é a suprema humilhação”. 

Sobre a apreensão de US$ 14 mil e R$ 8 mil em espécie na sua casa, no bairro do Jardim Botânico, em Brasília, Bolsonaro disse que sempre guardou dólar em casa, e que pode comprovar a origem de todo o dinheiro.

Ele não respondeu a respeito de um pen drive apreendido em um banheiro de sua casa: 

— Não tenho conhecimento.

Pelas medidas impostas por Moraes, além da tornozeleira eletrônica, Bolsonaro está proibido de deixar a comarca do Distrito Federal, deve ficar em recolhimento domiciliar entre as 19h e as 6h, e integralmente nos finais de semana. Ele também não pode acessar as redes sociais ou se comunicar com seu filho Eduardo ou embaixadores e diplomatas de outros países. 

Eduardo Bolsonaro afirma que Moraes 'redobrou a aposta' após vídeo de Trump em apoio ao ex-presidente

O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, teria “redobrado a aposta” ao autorizar uma nova operação da Polícia Federal contra seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no dia seguinte à divulgação de um vídeo de apoio enviado por Donald Trump.

A operação, determinada por Moraes, incluiu mandados de busca e apreensão em endereços de Bolsonaro, além de medidas restritivas: uso de tornozeleira eletrônica, recolhimento domiciliar noturno (das 19h às 7h), proibição de usar redes sociais, de manter contato com diplomatas e embaixadores e de se aproximar de embaixadas. Ele também está proibido de se comunicar com outros investigados, como os filhos Eduardo e Carlos Bolsonaro.

— Alexandre de Moraes redobrou a aposta e, depois do vídeo de Bolsonaro para @realDonaldTrump ontem, Moraes ordenou hoje para @jairbolsonaro: uso de tornozeleira, recolhimento noturno, sem redes sociais, sem contato com diplomatas ou investigados — escreveu Eduardo nas redes sociais.

Antes de ser proibido de se manifestar online, Bolsonaro havia agradecido, em um vídeo, a carta enviada por Trump. O ex-presidente americano pediu que o Brasil “mude de rumo” e “pare de perseguir” Bolsonaro, e sugeriu que poderia adotar medidas econômicas contra o país, como um aumento de tarifas.

No vídeo, Bolsonaro rebateu as acusações de tentativa de golpe:

— Recebi com muita alegria a sua carta pessoal endereçada a minha pessoa. Nela, vi a sua preocupação com a liberdade de expressão e também no tocante ao meu julgamento. Estou sendo julgado por um golpe de Estado dado num domingo, sem tropa, com a minha presença nos Estados Unidos. É algo completamente incrível, um crime inexistente. Querem, na verdade, me alijar do processo político, alijar a maior liderança de direita da América Latina. Entendo que eleições sem oposição, isso sim é um golpe — afirmou.

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