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São Jerônimo, RS,22/07/2025

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Lula ameaça retaliação tarifária caso Trump mantenha taxação sobre produtos brasileiros

'A guerra tarifária vai começar quando eu der uma resposta ao Trump, se ele não mudar de opinião', diz presidente brasileirom, que diz que ainda busca negociação

Ricardo Stuckert / Presidência
Lula ameaça retaliação tarifária caso Trump mantenha taxação sobre produtos brasileiros Presidente Luiz Inácio Lula da Silva
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Durante agenda em Santiago, no Chile, nesta segunda-feira (21/07), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que o Brasil ainda não está em guerra comercial com os Estados Unidos, mas advertiu que uma disputa tarifária poderá ser iniciada caso o presidente americano, Donald Trump, não volte atrás em sua decisão de aplicar tarifas de 50% sobre produtos brasileiros.

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— Nós não estamos em uma guerra tarifária. A guerra tarifária vai começar quando eu der uma resposta ao Trump, se ele não mudar de opinião. As condições que o Trump impôs não foram adequadas — disse Lula, rebatendo a justificativa de Trump de que há déficit na balança comercial com o Brasil.

As declarações foram dadas durante conversa com jornalistas após reunião com chefes de Estado latino-americanos e o primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, para debater a defesa da democracia na América Latina. Lula destacou que a crise com os EUA não entrou na pauta do encontro por ser considerada uma questão bilateral.

O aumento das tarifas foi anunciado pelo governo americano em 9 de julho e deve entrar em vigor em 1º de agosto. Enquanto tenta negociar com Washington, o Brasil também estuda medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Econômica — entre elas, o possível rompimento de patentes de medicamentos de origem americana.

Lula declarou estar tranquilo quanto à condução da crise e elogiou os ministros Geraldo Alckmin (Desenvolvimento, Indústria e Comércio) e Mauro Vieira (Relações Exteriores). O presidente também defendeu que empresários brasileiros dialoguem com os norte-americanos, ressaltando que os dois lados podem ser prejudicados.

— Dois chefes de Estado precisam conversar e levar em conta os interesses dos seus países. Não acho ruim que o Trump defenda os interesses dos EUA, mas ele precisa entender que eu estou defendendo os do Brasil — afirmou Lula, demonstrando disposição para um diálogo direto com o presidente americano.

Em meio à tensão diplomática, Lula também criticou recentes medidas adotadas por Washington contra ministros do Supremo Tribunal Federal, classificando as ações como “arbitrárias” e ofensivas à soberania brasileira.

— A democracia corre risco com o extremismo, como correu na fundação do Partido Nazista e na ascensão de Hitler — alertou Lula, reforçando o discurso em defesa das instituições democráticas.


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