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São Jerônimo, RS,15/07/2025

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Maior entidade empresarial dos EUA critica tarifaço de Trump e pede negociação com o Brasil

US Chamber of Commerce alerta para impactos negativos da medida sobre empresas e consumidores americanos

Portos RS / Divulgação
Maior entidade empresarial dos EUA critica tarifaço de Trump e pede negociação com o Brasil Mais de 6.500 pequenos negócios americanos dependem de produtos importados do Brasil
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A US Chamber of Commerce, maior entidade empresarial dos Estados Unidos, se manifestou publicamente nesta terça-feira (15) contra o tarifaço de até 50% anunciado pelo presidente Donald Trump sobre produtos brasileiros. Em nota conjunta com a Amcham Brasil, a entidade pediu que os governos dos dois países iniciem negociações de alto nível para evitar danos econômicos significativos.

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Segundo o comunicado, mais de 6.500 pequenos negócios americanos dependem de produtos importados do Brasil e cerca de 3.900 empresas dos EUA têm investimentos no país sul-americano. O Brasil é atualmente um dos dez principais mercados para as exportações dos Estados Unidos, sendo destino de aproximadamente US$ 60 bilhões em bens e serviços norte-americanos por ano.

A entidade alerta que a aplicação da tarifa comprometeria cadeias produtivas importantes e resultaria em aumento de custos para os consumidores americanos, além de reduzir a competitividade de indústrias nacionais.

“A imposição de tais medidas, em resposta a tensões políticas mais amplas, corre o risco de causar danos reais a uma das relações econômicas mais importantes dos Estados Unidos”, diz a nota assinada pela US Chamber e pela Amcham Brasil. As entidades também alertam para o “precedente preocupante” que a medida representaria, ao atrelar decisões comerciais a disputas políticas.

Solução negociada

As câmaras pedem que eventuais retaliações comerciais sejam tratadas como último recurso, e defendem uma saída pragmática para o impasse. Na segunda-feira (14), o CEO da Amcham Brasil, Abrão Neto, afirmou em entrevista à CNN que ainda vê espaço para o diálogo e reforçou a importância de preservar os laços econômicos entre os dois países.

O governo brasileiro, por sua vez, também tem buscado articulações para reverter o tarifaço, que está previsto para entrar em vigor em 1º de agosto. A criação do Comitê Interministerial de Negociação e Contramedidas Econômicas e Comerciais, liderado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, é uma das ações adotadas para tentar evitar a escalada da crise comercial.

O posicionamento da US Chamber evidencia que, além dos impactos para o Brasil, o tarifaço proposto por Trump traz riscos reais para a própria economia americana, mobilizando setores empresariais em defesa do comércio bilateral e da estabilidade nas relações internacionais.


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