Pesquisa Ipespe aponta Lula à frente em ranking de presidenciabilidade para 2026
Presidente aparece com 47% das menções; Bolsonaro surge em segundo, seguido por Tarcísio e Haddad

Uma pesquisa do Instituto Ipespe traçou um ranking de presidenciabilidade para as eleições de 2026. O levantamento indica que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera as avaliações positivas: 47% dos entrevistados disseram que ele seria um bom presidente. Na sequência aparece o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), com 35%, uma diferença de 12 pontos percentuais.
O estudo aponta ainda que Lula ampliou sua avaliação positiva em relação a maio, quando 39% consideravam que ele daria um bom presidente. No mesmo período, a rejeição ao petista caiu de 57% para 50%. Já Bolsonaro, testado pela primeira vez, aparece com 35% de aprovação e 62% de rejeição.
O ranking completo mostra a avaliação dos nomes testados:
Seria um bom presidente?
- Lula (PT): 47% sim | 50% não
- Jair Bolsonaro (PL): 35% sim | 62% não
- Tarcísio de Freitas (Republicanos): 33% sim | 50% não
- Fernando Haddad (PT): 32% sim | 54% não
- Michelle Bolsonaro (PL): 25% sim | 66% não
- Ratinho Júnior (PSD): 23% sim | 55% não
- Romeu Zema (Novo): 20% sim | 56% não
- Eduardo Bolsonaro (PL): 20% sim | 69% não
- Ronaldo Caiado (União): 16% sim | 59% não
- Flávio Bolsonaro (PL): 16% sim | 74% não
- Eduardo Leite (PSD): 11% sim | 63% não
Segundo o cientista político Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do Ipespe, a variável “presidenciabilidade” funciona como um forte indicador do apelo dos candidatos, pois sintetiza percepções sobre competência, preparo, integridade e capacidade de articulação, além do nível de conhecimento público.
A maior rejeição foi registrada por Flávio Bolsonaro, com 74% dizendo que ele não seria um bom presidente. Já Eduardo Leite e Romeu Zema aparecem como os menos conhecidos: 26% e 24% dos entrevistados, respectivamente, afirmaram não ter informações suficientes para opinar.
A pesquisa foi realizada entre 19 e 22 de setembro, com 2,5 mil pessoas de 16 anos ou mais, representando a população brasileira por sexo, idade, região, escolaridade e renda. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, com 95,45% de confiança.
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