Seja bem-vindo
São Jerônimo, RS,02/10/2025

  • A +
  • A -
Publicidade

Lula, Alcolumbre e Motta selam acordo para votação da isenção do IR

Embora proposta tenha base de consenso, há movimentos de obstrução por parte de deputados da oposição, especialmente do PL

Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil
Lula, Alcolumbre e Motta selam acordo para votação da isenção do IR Lula, Alcolumbre e Motta selam acordo para votação da isenção do IR
Publicidade

Durante encontro mantido nesta terça-feira (30), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reuniu-se com os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), em almoço que resultou no compromisso de colocar como pauta exclusiva na Câmara o projeto que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda para rendimentos de até R$ 5 mil mensais.

Publicidade

O texto será votado nesta quarta-feira (1º), segundo anúncio oficial de Motta logo após a reunião. Considerada prioridade do governo, a proposta já conta com apoio majoritário em seu mérito, mas enfrenta resistência quanto à forma de compensação da renúncia de receita.

O relator da proposta, deputado Arthur Lira (PP-AL), afirmou que não haverá tratamento superficial das medidas e ressaltou que, embora a faixa de isenção suba, uma alíquota mínima de 10% continuará para contribuintes com renda anual superior a R$ 1,2 milhão. Ele disse também que o detalhamento da compensação será definido em plenário.

Entre as opções em análise para minimizar os impactos orçamentários, está uma emenda que eleva em 5% a Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) de bancos com lucro anual acima de R$ 1 bilhão. Essa possibilidade vem ganhando força entre parlamentares que buscam distribuir os efeitos da renúncia fiscal para setores mais rentáveis.

Embora a proposta tenha base de consenso, há movimentos de obstrução por parte de deputados da oposição, especialmente do PL, que buscam prorrogar o debate. Alguns defensores da medida sugerem que a faixa de isenção vá além de R$ 5 mil — até R$ 10 mil —, embora reconheçam dificuldades políticas para tal acréscimo.

No governo, a avaliação é de que o projeto já está “fechado” em seus pontos centrais e que eventuais críticas devem-se mais ao momento político do que ao mérito da proposta. 

A votação ocorrerá em meio a um cenário tenso na Câmara. Apesar das divergências sobre como financiar a medida, a expectativa entre líderes é de que a ampliação da isenção seja aprovada — nenhum partido, até o momento, sinalizou querer assumir o ônus de votar contra o alívio para contribuintes de menor renda.


Publicidade



COMENTÁRIOS

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade

Buscar

Alterar Local

Anuncie Aqui

Escolha abaixo onde deseja anunciar.

Efetue o Login

Recuperar Senha

Baixe o Nosso Aplicativo!

Tenha todas as novidades na palma da sua mão.