Israel intensifica ataques ao Irã em ofensiva sem precedentes contra instalações nucleares e comando militar
Operação "Leão em Ascensão" atinge mais de 100 alvos no Irã; chefe da Guarda Revolucionária é morto; Teerã promete retaliação severa
Israel lançou na madrugada de 13 de junho a maior ofensiva direta sobre o Irã desde a guerra Irã-Iraque, com ataques aéreos e operação comandada pelo Mossad contra mais de 100 alvos — instalações nucleares de Natanz, Khondab, Khorramabad e Fordow, bases militares e áreas residenciais de altos comandantes iranianos. A ofensiva foi batizada de “Leão em Ascensão”, segundo fontes israelenses.
O governo de Benjamin Netanyahu justifica que a ação busca desmontar o programa de enriquecimento de urânio de Teerã, que estaria próximo da capacidade para fabricar várias bombas nucleares — com urânio suficiente para nove armas, segundo suas estimativas. O ataque teria sido preparado há meses, com apoio da inteligência americana.
Autoridades iranianas confirmaram a morte do chefe da Guarda Revolucionária, general Hossein Salami, e de dezenas de cientistas nucleares e altos oficiais, em um duro golpe à liderança militar iraniana.
Em resposta, o Irã lançou uma contraofensiva com aproximadamente cem mísseis balísticos e drones sobre Israel, ativando defesas aéreas e sirenes em cidades como Tel Aviv, Jerusalém e Teerã. O líder supremo Ali Khamenei prometeu vingança “amarga e dolorosa”.
A comunidade internacional manifestou preocupação. França, Reino Unido e Nações Unidas pedem contenção, enquanto a Rússia condena a ação israelense.
O preço do petróleo disparou até 13%, refletindo a elevação do risco geopolítico.
Nos EUA, o presidente Donald Trump afirmou que tinha ciência prévia da operação e voltou a defender a diplomacia, orientando que o Irã busque um acordo nuclear — embora tenha ameaçado com retaliações mais duras caso tente reagir . Washington negou envolvimento direto, mas decidiu evacuar pessoal de emergência no Iraque e reforçar a presença naval na região.
Agências internacionais como a AIEA indicaram que, até agora, não há sinais de contaminação radioativa, mas convocaram reunião de emergência para monitorar possíveis consequências .
O cenário atual acende alarmes sobre risco iminente de escalada militar no Oriente Médio, com temores de envolvimento de outros atores regionais como Hezbollah e milícias iraquianas e iemenitas.
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