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São Jerônimo, RS,16/05/2025

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Piccadilly vai instalar fábrica no Presídio Estadual de Charqueadas II

Calçadistas instalarão linhas de produção em presídios para suprir falta de mão de obra; compradora da Corsan também discute parceria para uso de mão de obra prisional

Piccadilly / Divulgação
Piccadilly vai instalar fábrica no Presídio Estadual de Charqueadas II Espaço na Penitenciária Estadual de Arroio dos Ratos onde a Piccadilly instalou linhas de produção
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Em meio ao baixo índice de desemprego e à dificuldade das empresas gaúchas em preencher vagas, o uso de mão de obra de presidiários tem se mostrado uma solução crescente. Duas grandes indústrias de calçados instalarão novas linhas de produção em presídios do estado, incluindo o Presídio Estadual de Charqueadas II (PEC II), na Região Carbonífera.

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Segundo o secretário de Sistemas Penal e Socioeducativo, Jorge Pozzobom, em entrevista à Rádio Gaúcha, a Beira-Rio iniciará operações no Presídio Estadual de Sarandi, enquanto a Piccadilly expandirá sua presença, agora com linhas de produção na Penitenciária Estadual de Charqueadas II. A Piccadilly já havia instalado linhas de costura na Penitenciária Estadual de Arroio dos Ratos, onde os detentos são remunerados pelo trabalho.

Pozzobom enfatizou o desejo de "empacotar" essas iniciativas para atrair ainda mais empresas a adotar esse modelo.

— Quero estimular mais empresas a adotar essas parcerias — afirmou o secretário, destacando o potencial de ampliação desse tipo de colaboração.

Além das grandes calçadistas, outras empresas também têm buscado a mão de obra prisional. A Aegea, por exemplo, compradora da Corsan, já procurou o governo para discutir uma parceria em que detentos possam trabalhar para a companhia. Outro exemplo citado por Pozzobom foi a Cenci Uniformes, de Bento Gonçalves, que produz as tradicionais jaquetas vermelhas da Shell na Penitenciária Estadual de Canoas.

A parceria entre o setor privado e o sistema penitenciário busca beneficiar tanto as empresas, que enfrentam escassez de mão de obra, quanto os detentos, oferecendo oportunidades de trabalho e reintegração social.


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