Ministro do STF reverte anulação de júri da Kiss e réus voltam a ser presos
Dias Toffoli aceita recursos do Ministério Público, e quatro condenados em 2021 devem cumprir penas em regime fechado
A tragédia em Santa Maria, ocorrida em janeiro de 2013, resultou em 242 mortes O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, reverteu, nesta segunda-feira (2/09), a anulação do júri no caso da boate Kiss, determinando a prisão imediata dos quatro réus condenados em dezembro de 2021. A decisão atendeu aos recursos apresentados pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) e pelo Ministério Público Federal (MPF). As informações são da Zero Hora e Agência Brasil.
A tragédia em Santa Maria, ocorrida em janeiro de 2013, resultou em 242 mortes. Com a nova determinação. Com a decisão, voltam a valer as condenações dos ex-sócios da boate Elissandro Callegaro Spohr (22 anos e seis meses de prisão) e Mauro Londero Hoffmann (19 anos e seis meses), além do vocalista da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos, e o produtor musical Luciano Bonilha. Ambos foram condenados a 18 anos de prisão.
Os advogados Jean Severo, que representa Bonilha Leão, e Jader Marques, defensor de Elissandro Spohr, o Kiko, confirmaram que seus clientes foram presos ainda na segunda-feira.
O júri havia sido anulado no ano passado pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS), decisão que foi posteriormente confirmada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
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