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São Jerônimo, RS,15/05/2025

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Operação mira líder de facção por comandar assalto e tortura de dentro da Pasc

Cinco mandados de prisão preventiva e 11 ordens de busca e apreensão são cumpridos pela Polícia Civil na Região Metropolitana

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Operação mira líder de facção por comandar assalto e tortura de dentro da Pasc Operação mira líder de facção por comandar assalto e tortura de dentro da Pasc
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A Polícia Civil desencadeou na madrugada de terça-feira (06/07) a Operação Iscariotis com a finalidade de prender cinco investigados identificados como autores de crimes bárbaros orquestrados por líder de facção criminosa recolhido ao sistema prisional. A operação cumpriu cinco mandados de prisão preventiva e 11 mandados de busca e apreensão, dois dos quais cumpridos na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc) e no Presídio Central.
Conforme as investigações, no mês de junho deste ano, as vítimas tiveram sua residência invadida por dois criminosos armados. Após subjugarem os moradores, os suspeitos, mediante tortura em que amputaram o dedo mínimo, obrigaram um empresário do bairro Jardim Castelo a realizar a transferência de valores via PIX para a conta de uma integrante do grupo criminoso. Em seguida, um dos bandidos estuprou a filha do empresário e, tomando-a como refém, roubaram objetos de valor da residência e o automóvel da família. Após a madrugada de terror, os pais e a garota passam por tratamento psicológico, abandonaram a casa e deixaram o município, traumatizados.
Um líder da facção criminosa que cumpre pena na Pasc é apontado como mandante dos crimes bárbaros, tendo comandado a ação criminosa por meio de vídeo-chamada de dentro do presídio. A investigação durou 45 dias.
Para a polícia, a ação — além de contar com informações privilegiadas, de quem conhecia a rotina das vítimas — foi uma forma de demonstração de poder por parte do grupo criminoso, que tenta dominar o tráfico na região e, para isso, intimida moradores.
A facção está em expansão em todo Rio Grande do Sul. Eles têm a característica de ir tomando territórios e começam a obrigar moradores a esconder drogas, armas, a serem coniventes com o tráfico.
A investigação apontou que os criminosos contavam com informações privilegiadas, que teriam sido repassadas por um familiar das vítimas — por isso, a operação ganhou o nome de Iscariotes. Um dos alvos da operação foi o irmão do proprietário da residência. A suspeita é de que ele tenha sido um dos responsáveis por repassar informações ao grupo criminoso. O motivo que teria levado o familiar a repassar as informações, segundo a polícia, teria sido a cobrança de uma dívida.
O nome do alvo da investigação, que possui pelo menos 12 indiciamentos por homicídios, segundo a polícia, não foi divulgado para não dar notoriedade à ação entre os criminosos e aumentar o temor na comunidade.
Além do detento, há outros quatro alvos na ação: um sobrinho das vítimas, que está detido no Presídio Central; o pai dele, preso em Viamão; uma mulher que teria recebido os valores da extorsão, presa em Porto Alegre; e um homem identificado como um dos criminosos que invadiram a residência da família, que ainda é procurado. Todos tiveram prisão preventiva decretada pela Justiça. A investigação ainda tenta descobrir quem foi o outro autor do roubo.

Com informações da Polícia Civil e GaúchaZH

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