OPINIÃO | Mina Guaíba: desenvolvimento com equilíbrio ambiental
O Projeto Mina Guaíba significa a conquista do desenvolvimento econômico necessário para nossa região, garantindo a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento social para o presente e gerações futuras

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mso-fareast-language:PT-BR">Guilherme Machado *
O estudo de impacto ambiental do empreendimento Mina Guaíba, que está em
análise na Fepam, conclui que o empreendimento é "ambientalmente viável
para as condições ambientais e sociais das áreas a serem mineradas, e os
impactos ambientais a serem gerados são passíveis de serem mitigados”. Isto é,
o estudo indica que através de medidas previamente estabelecidas e colocadas em
ação quando houver a extração do carvão, é possível minimizar e reparar as ocorrências
que se revelem com capacidade de causar danos ao meio ambiente.
O projeto prevê a criação de 330 empregos na fase de implantação, chegando a
1.200 postos de trabalho diretos na fase de operação (fora os indiretos).
Estima-se que nas reservas há 166 milhões de toneladas de carvão, com previsão
de que a exploração se mantenha em operação por 23 a 30 anos.
O empreendimento está em processo de obtenção de licença prévia na Fepam.
Depois disso, ainda será necessário obter a licença de instalação (que autoriza
o início das obras) e de operação (começo da atividade). Salienta-se que o
empreendimento não prevê barragem de rejeitos como em Brumadinho.
A Mina Guaíba irá impactar no aumento de arrecadação das prefeituras da região,
permitindo aos municípios melhorar a oferta e o acesso a serviços básicos à
população, além de impulsionar o crescimento do comércio e outras atividades
locais.
Para o Brasil, cuja matriz energética mal consegue atender à demanda atual,
ainda é vital que o carvão mineral seja valorizado, uma vez que o país só
poderá crescer em ritmo mais acelerado (acima de 6% ao ano, por exemplo) se
dispuser de infraestrutura energética farta. A verdade é que nem o Brasil pode
se dar ao luxo de dispensar a riqueza do carvão.
O Projeto Mina Guaíba significa a conquista do desenvolvimento econômico
necessário para nossa região, garantindo a preservação do meio ambiente e o
desenvolvimento social para o presente e gerações futuras.
Eis que trinta anos após o primeiro anúncio (foram vários) da instalação da
Usina Termelétrica Jacuí 1, em Charqueadas, planejada para ser uma usina
completa, com capacidade para abastecer toda a Região Metropolitana de Porto
Alegre, gerando 360 megawatts/hora e milhares de empregos, e que recebeu
(enterrou) mais de meio bilhão de reais de aporte público em obras e
equipamentos, mas que nunca gerou um kilowatt sequer porque nunca entrou em
operação, estamos recebendo uma nova chance para alavancar o sonhado e merecido
desenvolvimento por meio da riqueza que deu nome a nossa região: o carvão
mineral.
Temos que enveredar esforços e articulação política para garantir esta
conquista, que vai impulsionar o desenvolvimento da região. Não podemos e não
temos o direito de desperdiçar mais essa chance!
Em frente, Região Carbonífera/Carboquímica!
(*) Diretor Administrativo da empresa SIGESP, ex-vereador
e ex-secretário de Finanças de Butiá
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