União firma contratos para 2,6 mil moradias a atingidos pelas enchentes no RS
Governo estima que, das 25 mil famílias que podem ser beneficiadas, cerca de 16 mil já tiveram processos encaminhados pelas prefeituras e estão em análise

O governo federal assinou nesta quinta-feira (10/07), na Capital, contratos para construção de mais de 2,6 mil moradias destinadas a atingidos pelas cheias de 2024 no RS. O anúncio foi feito em ato com a presença dos secretários nacionais de Habitação, Augusto Rabelo, e Reconstrução, Manoel Hassen. Os acordos integram o programa ‘Minha Casa Minha Vida’, e incluem 544 unidades em Porto Alegre (empreendimento João Paris) e 600 em Novo Hamburgo (Morada do Sol), além de 1,5 mil casas em áreas rurais.
No evento, também foram autorizadas 711 unidades em seis municípios — Uruguaiana, Taquara, Viamão, Canela, Júlio de Castilhos e Osório —, pelo ‘Minha Casa Minha Vida Entidades’, voltado a grupos organizados da sociedade civil.
O total representa 3,9 mil casas em processo de contratação, com previsão de início das obras ainda neste ano, segundo o governo federal.
— Essas unidades são para famílias com renda de até R$ 2.640 e que perderam a residência nas cheias ou moravam em áreas de risco — disse Rabelo. — Temos orçamento garantido para isso. Qualquer família que teve o imóvel destruído ou condenado e tem renda de até R$ 4.700 será atendida — complementou.
O governo estima que, das 25 mil famílias que podem ser beneficiadas, cerca de 16 mil já tiveram processos encaminhados pelas prefeituras e estão em análise. Destas, cerca de 9 mil foram consideradas aptas e devem ser homologadas até o fim do mês.
Conforme Rabelo, o orçamento projetado para atender toda a demanda é de R$ 3,5 bilhões.
— Acreditamos que esse número deve crescer em relação ao previsto. Em várias cidades, o mapeamento ainda está sendo revisado — afirmou.
Além das casas pré-fabricadas e dos imóveis que já estão em contratação, o governo também anunciou que, por meio da Caixa, assistirá as famílias com auxílio para aluguel emergencial, aquisição de terreno e construção, reforma e ampliação de imóveis parcialmente atingidos.
— É a maior operação de provisão habitacional já feita no Rio Grande do Sul, tanto em volume de recursos quanto na diversidade dos modelos para dar conta das necessidades de cada um dos atingidos, do aluguel à compra dos imóveis — disse Rabelo.
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