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São Jerônimo, RS,30/04/2025

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Distanciamento Controlado: somente Butiá pode voltar à bandeira laranja

Demais municípios da Carbonífera devem permanecer ou retornar à bandeira vermelha

Divulgação / Governo do Estado
Distanciamento Controlado: somente Butiá pode voltar à bandeira laranja Maioria dos Municípios da região permanecem ou voltam à bandeira vermelha bandeira
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O cenário de disseminação do coronavírus e da ocupação de leitos cresce no Estado. Na décima rodada preliminar do Distanciamento Controlado, o Rio Grande do Sul tem 15 regiões com risco alto, ou seja, estão na bandeira vermelha. Essas regiões representam 84,2% da população gaúcha (9.535.519 habitantes). Na rodada definitiva do mapa anterior, eram seis regiões em vermelho, equivalente a 52,9% da população (5,9 milhões de habitantes). As bandeiras definitivas serão divulgadas na segunda-feira (13/7).
A análise preliminar dos índices de propagação do vírus e de ocupação dos leitos trouxe, novamente, as regiões de Porto Alegre, Canoas, Novo Hamburgo, Capão da Canoa, Palmeiras das Missões e Pelotas, em bandeira vermelha. Essas áreas já haviam sido classificadas como alto risco na rodada anterior.
As regiões de Taquara, Santo Ângelo, Cruz Alta, Santa Rosa, Erechim, Passo Fundo, Caxias do Sul, Cachoeira do Sul e Santa Cruz do Sul evoluíram de bandeira laranja para vermelha nesta rodada. Santa Maria, Ijuí, Uruguaiana, Bagé e Lajeado são as cinco regiões que permaneceram na bandeira laranja.
Embora nenhuma região do Estado tenha sido classificada com risco altíssimo (bandeira preta), tampouco houve classificação de risco baixo (bandeira amarela). Nesta rodada, inclusive, nenhuma região apresentou melhora nos índices.
O mapa preliminar da 10ª rodada foi divulgado pelo governo no fim da tarde desta sexta-feira (10/7). No prazo de 36 horas após a publicação do mapa preliminar, que se encerra às 6h de domingo (12/7), os municípios que quiserem apresentar recursos sobre as classificações. Aqueles que se enquadrarem na Regra 0-0 e podem adotar protocolos de bandeira laranja não precisam protocolar recurso. Na segunda-feira (13/7), o Gabinete de Crise analisará os dados enviados e rodará o mapa novamente e, à tarde, divulgará as bandeiras definitivas, que serão vigentes de 14 a 20 de julho.

REGIÃO CARBONÍFERA

Na divulgação preliminar de hoje, entre os municípios da região Carbonífera - que integram a região R-09 e está em bandeira vermelha -, somente o município de Butiá conquistou o direito de usar os protocolos da bandeira laranja, de acordo com a “Regra 0-0” (leia abaixo). Os municípios de Barão do Triunfo e General Câmara, que estavam na bandeira laranja, devem retornar à vermelha. Arroio dos Ratos, Charqueadas, Minas do Leão, São Jerônimo e Triunfo não tiveram alteração e continuam na bandeira vermelha.

REGRA 0-0

Dos 391 municípios que compõem as áreas com bandeira vermelha, 218 cidades não tiveram registro de hospitalização e óbito por Covid-19 de morador nos 14 dias anteriores ao levantamento. Por isso, se adequam à chamada “Regra 0-0” e podem adotar protocolos previstos na bandeira laranja por meio de regulamento próprio.
Basta que mantenham atualizados os registros nos sistemas oficiais e adotem, por meio de decreto, regulamento próprio, com protocolos para as atividades previstas na bandeira laranja. São 1.280.848 pessoas (11,3% do total do RS) nesta condição.
Vale lembrar que essas 218 cidades que se classificam na Regra 0-0 e podem adotar protocolos de bandeira laranja não precisam protocolar recurso.

SITUAÇÃO GERAL

O número de novos registros de hospitalizações por Covid-19, nos últimos sete dias, comparado à semana anterior, apresentou aumento de 6%, passando de 729 para 770. A quantidade de internados em UTI por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) cresceu 11%, passando de 582 para 647. O mesmo se observa com o número de internados em leitos clínicos para Covid-19, que passou de 554 para 693 internações – crescimento de 25%.
Para as internações em UTI confirmadas para Covid-19, o aumento chegou a 21%, passando de 418 para 504. O agravamento também é observado no número de casos ativos na última semana, que atingiu 5.126, frente aos 4.281 da semana anterior. Por fim, com relação ao número de leitos de UTI livres para atender Covid-19 no último dia, o quantitativo reduziu 9% entre as semanas, passando de 653 para 594.
O agravamento do indicador de capacidade de atendimento (número de leitos de UTI livres para cada leito ocupado por pacientes Covid-19), mensurada no Estado como um todo, segue em ritmo acelerado, obtendo alerta máximo. Na rodada anterior, o indicador obteve bandeira vermelha e, nesta semana, a mensuração atingiu situação de bandeira preta.
O indicador da Mudança da Capacidade de Atendimento, também mensurado para o Estado, passou de bandeira amarela para vermelha, resultado da redução de número de leitos de UTI livres para atender Covid-19 no último dia em relação à quinta-feira anterior.
Esses dois indicadores nos permitem acompanhar a capacidade de resposta da rede hospitalar para atender a população que necessita de atendimento neste nível de atenção (alta complexidade). No entanto, é um indicador diretamente relacionado ao avanço da doença no Estado, uma vez que quanto maior o número de casos ativos, maior o número de pacientes que necessitarão de atendimento hospitalar e maior o risco de pressão no sistema de saúde.
Mesmo com todas as ações de ampliação de leitos de UTI no Estado, o avanço na evolução da Covid-19 sinaliza risco alto de pressão ao sistema de saúde e a necessidade de se ampliar ainda mais a conscientização da população em seguir os protocolos de distanciamento, a fim de que possamos seguir nas ações de ampliação da rede e, principalmente, para que possamos continuar garantindo o acesso adequado do paciente aos leitos hospitalares e de UTI no tempo oportuno.

BANDEIRA VERMELHA E TRAVA DE SEGURANÇA

As regiões de Porto Alegre, Canoas, Novo Hamburgo e de Capão da Canoa permanecem em bandeira vermelha pela quarta semana consecutiva. Mesmo que estivessem com mensuração de bandeira de menor risco, amarela ou laranja, as quatro regiões teriam que cumprir as medidas da vermelha, devido à aplicação da trava de segurança – duas semanas consecutivas na vermelha.
As regiões de Passo Fundo e Santo Ângelo, se mantida a bandeira vermelha após as análises de recursos, também estarão inseridos na trava de segurança na próxima semana, pois terão obtido bandeira vermelha por dois períodos alternados, dentro do prazo de 21 dias.
Para as regiões de Palmeira das Missões e Pelotas, também se mantidas em bandeira vermelha após o período de recursos, estarão inseridas na trava de segurança. Essas regiões terão obtido duas semanas consecutivas de bandeira vermelha e, portanto, na próxima rodada deverão cumprir novamente as restrições de bandeira vermelha, mesmo que os indicadores regionais apontem para restrições menos severas.
Deste modo, essas oito regiões Covid – Porto Alegre, Canoas, Novo Hamburgo, Capão da Canoa, Passo Fundo, Santo Ângelo, Palmeira das Missões e Pelotas – poderão incidir na regra prevista no modelo de Distanciamento Controlado de que, uma vez classificada na bandeira final vermelha, por dois períodos consecutivos ou alternados, dentro do prazo de 21 dias, somente poderão ser reclassificadas para bandeira menos restritiva após preencherem os requisitos para tal reclassificação por pelo menos dois períodos consecutivos de mensuração visando garantir a segurança da população da região.

QUEM PIORA

As regiões de Taquara, Erechim, Passo Fundo e Caxias do Sul, que tiveram apuração de bandeira vermelha na semana anterior, mas que, após avaliação dos recursos, foram situados em bandeiras laranja, retornam novamente para a vermelha, com médias ponderadas mais elevadas que anteriormente.
As regiões de Santo ngelo, Cruz Alta, Santa Rosa, Cachoeira do Sul e Santa Cruz do Sul, que estavam em bandeiras laranja, passaram para bandeira vermelha. As mudanças decorrem pela contínua piora dos indicadores de propagação e de capacidade do sistema de saúde, tanto regionais quanto macrorregionais.

QUEM MELHORA

Na 10ª rodada do modelo de Distanciamento Controlado, nenhuma das 20 regiões Covid-19 apresentou melhora em sua bandeira final.

MACRORREGIÃO METROPOLITANA
(Engloba todos os municípios da região Carbonífera)

Após a definição de bandeira vermelha na última rodada para quatro das cinco regiões Covid da macrorregião Metropolitana – destaque a região de Taquara, que obteve bandeira laranja após os recursos – a situação de agravamento permanece. Nesta semana, novamente as cinco regiões obtiveram bandeira final vermelha, na mensuração prévia aos recursos. A região de Taquara apresentou situação de bandeira vermelha, pois além da pressão advinda do agravamento na macrorregião, apresentou piora em seus indicadores regionais. Assim, toda a macrorregião metropolitana obteve apuração de bandeira vermelha, com o alerta importante de que as cinco regiões apresentaram elevação da sua média ponderada final.
Com as hospitalizações e ocupação de leitos clínicos e de UTI para confirmados Covid-19 aumentando, a macrorregião Metropolitana atingiu a totalidade em bandeira vermelha e o risco permanece elevado.
Os números de internados por SRAG em UTI, de pacientes Covid-19 em leitos clínicos (confirmados) e de pacientes Covid-19 em leitos de UTI (confirmados) tiveram novamente aumentos entre as duas semanas.
Com relação a SRAG, enquanto há sete dias havia 339 internados, a quantidade de pacientes subiu 13%, passando para 383. No caso de leitos clínicos, o número de pacientes passou de 333 para 477, aumento de 43%. E com relação aos internados por Covid-19 em leitos de UTI, o aumento foi de 24%, passando de 248 para 307 pacientes.
Além dos indicadores que mensuram a velocidade do avanço na macrorregião, os relacionados a capacidade de atendimento também se agravaram. O percentual de pacientes confirmados para Covid-19 em leitos de UTI, com relação aos leitos livres, continuou aumentando. Enquanto na semana passada havia 1,05 leito de UTI livres para cada leito de UTI ocupado por paciente Covid-19, nesta semana o indicador passou para 0,75.
No comparativo do número de leitos livres de UTI no último dia para atender Covid-19 entre as duas quintas-feiras, verifica-se redução no número de leitos de UTI livres para atender Covid-19, passando de 260 para 231.
Com isso, enquanto o indicador de variação de internados por SRAG obteve bandeira laranja e os indicadores de variação de pacientes Covid-19 em leitos de UTI e de leitos clínicos obtiveram bandeira vermelha, os indicadores de capacidade de atendimento e de mudança na capacidade de atendimento, mensuradas pela macrorregião, obtiveram bandeira preta e laranja, respectivamente.

PORTO ALEGRE

Além da situação agravada pelos indicadores da macrorregião, o número de hospitalizações confirmadas para Covid-19 registrado nos últimos sete dias apresentou crescimento de 12% entre as duas semanas, passando de 227 para 254. Com isso, o indicador apresentou bandeira laranja. Porém, destaca-se que a quantidade de novas hospitalizações em proporção da população ainda é elevada, refletindo na bandeira preta para o indicador de incidência na região.
Ainda, observa-se crescimento nas variáveis dos três indicadores de avanço da doença. O número de internados em UTI por SRAG no último dia variou de 225 para 264 entre as duas semanas. O indicador de internados em UTI confirmados para Covid-19 cresceu 24%, passando de 170 para 210. Por último, o indicador de internados em leitos clínicos Covid-19 variou de 219 para 356 – aumento expressivo de 63%.
O indicador que mede o Estágio da Evolução, resultante da razão entre ativos e recuperados apresentou piora, passando para avaliação de risco alto (vermelho). Com isso, observa-se que entre as últimas duas rodadas, o número de casos ativos na última semana passou de 842 para 1.451. O de Projeções de Óbitos e de hospitalizações na última semana em relação a 100 mil habitantes mantiveram-se em avaliação de risco máxima (preta).

CANOAS

A região de Canoas obteve a média ponderada final de 2,30. Os registros de hospitalizações confirmadas para Covid-19 cresceram 8% entre as duas semanas, passando de 64 para 69 hospitalizações. Frente à semana anterior, que havia crescido mais de 50%, o resultado foi positivo, inclusive alterando a bandeira do indicador de preta para laranja. Porém, o número de hospitalizações ainda é bastante elevado, requerendo forte atenção. A situação de bandeira final vermelha acompanha a tendência de agravamento, pois se trata da velocidade do avanço da pandemia e dos efeitos que podem permanecer por mais semanas.


Da mesma forma, o número de internados em UTI por SRAG no último dia passou de 42 para 47 entre as duas semanas. Para o indicador de internados em UTI confirmados para Covid-19, o crescimento foi de 13%, variando de 32 para 36. Com relação ao número de pacientes Covid-19 em leitos clínicos o aumento foi de um paciente (passando de 46 para 47 internados).
Na razão entre os casos ativos na semana e recuperados nos 50 dias anteriores ao início da semana, o indicador obteve bandeira vermelha, principalmente pela elevação do número de recuperados e razoável estabilidade em casos ativos. No caso do número de hospitalizações confirmadas para Covid-19 nos últimos sete dias para cada 100 mil habitantes, o indicador manteve-se em bandeira preta, com a razão passando de 8,07 para 8,70.
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