Homem que matou três pessoas era CAC e teve 4 internações por esquizofrenia
Segundo o secretário da Segurança Pública, Sandro Caron, posteriormente ao registro das armas, o atirador teve quatro internações pelo quadro de esquizofrenia

O atirador Edson Fernando Crippa, responsável por balear 12 pessoas e matar três, entre terça e quarta-feira (23/10), em Novo Hamburgo, na Região Metropolitana de Porto Alegre, tem histórico de esquizofrenia, segundo o delegado Fernando Sodré, chefe da Polícia Civil do Rio Grande do Sul. A informação foi dada durante entrevista coletiva.
Edson Crippa era colecionador, caçador desportivo e caçador (CAC), sem antecedentes criminais, e tinha licença Sigma do Exército.
— Todas as armas eram legalizadas — informou Sodré. — Estamos apurando informações de que seja um problema familiar, tanto dele, quanto o pai, de esquizofrenia. Mais detalhes serão apurados — destacou o delegado.
O ataque a tiros na cidade de Novo Hamburgo deixou 12 pessoas baleadas, sendo sete policias militares, um guarda municipal e quatro pessoas da família do atirador. Até o momento, quatro pessoas morreram, sendo o próprio atirador, o pai e o irmão dele, além de um policial militar. As armas eram registradas na Polícia Federal (PF) e no Exército Brasileiro.
Segundo o Secretário da Segurança Pública, Sandro Caron, o homem tinha o registro de duas armas e realizado o exame psicotécnico para obter a permissão de porte. No entanto, Caron afirma que posteriormente ao registro das armas, o atirador teve quatro internações pelo quadro de esquizofrenia. O pai, Eugênio Crippa, também é suspeito de ter o mesmo transtorno.
Edson Crippa fez os pais reféns volta das 23h de terça-feira (22/10) e, no decorrer da ocorrência, abriu fogo matando três e ferindo outras nove. Segundo informações do comandante da Brigada Militar (BM), Cláudio Santos Feoli, a polícia entrou na casa do homem por volta das 8h30 desta quarta-feira (23/10) e o teria encontrado morto.
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