Prefeitura de Charqueadas espera que Moro destrave construção do presídio federal
Vice-prefeito teve reuniões em Brasília em busca de uma solução para o andamento da obra, que precisará de nova licitação

Município de Charqueadas espera que o ministro da Justiça e Segurança Pública,
Sergio Moro, destrave o processo e a obra do presídio federal saia do papel. O
Departamento Penitenciário Nacional (Depen) terá de lançar outra licitação para
a obra caso decida levar o projeto adiante, uma vez que as duas empresas que
venceram a primeira disputa desistiram do processo.
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Na segunda-feira (22), o vice-prefeito tratou do tema com o diretor do
Departamento Penitenciário Nacional (Depen), Fabiano Bordignon, que intermedeia
as pretensões do município junto a Moro. Conforme Lopes, o diretor do Depen
indicou que a atual gestão do governo federal não tem pretensões de ampliar o
número de presídios federais, mas poderia abrir uma exceção para o caso de
Charqueadas, onde os investimentos iniciais já foram feitos.
- O diretor geral do Depen assumiu um compromisso de apresentar o tema ao
ministro Moro, e entende que se justifica a construção da penitenciária.
Esperamos que ele (Moro) se sensibilize pela nossa situação — disse o
vice-prefeito.
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Após reunião no Ministério da Casa Civil, nesta quarta-feira (24), o
vice-prefeito de Charqueadas, Edilon Lopes, prometeu enviar ao ministro Moro um
relatório detalhando os investimentos já realizados pelo município para a
construção do presídio e os prejuízos que serão percebidos caso o governo
federal desista do projeto. A Prefeitura de Charqueadas vai apontar, entre
outros custos, os R$ 500 mil usados para desapropriar um terreno de 13 hectares
e a doação de outro espaço de 12 hectares, ambos às margens da RS-401. O
documento também apontará os benefícios esperados pelo município com a
instalação da cadeia federal — que incluem o aquecimento dos setores de
construção civil e de serviços para atender aos novos funcionários federais e
aos visitantes.
A construção do primeiro presídio federal no Rio Grande do Sul foi anunciada em
2017, ainda no governo de Michel Temer. A previsão é que a casa prisional disponibilize
208 celas individuais e necessite da atuação de 250 agentes federais, além de
70 servidores para atuar em áreas de alimentação e lavanderia.
Com informações da Rádio Gaúcha
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