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São Jerônimo, RS,09/05/2025

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Servidores estaduais realizam protestos em Charqueadas

Agentes penitenciários, professores, policiais civis e servidores da Corsan participaram de atos nesta manhã

Divulgação
Servidores estaduais realizam protestos em Charqueadas Servidores bloquearam a frente da sede do 28º BPM
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Na manhã desta quarta-feira (27/11), servidores
penitenciários, professores, policiais civis e funcionários da Corsan trancaram,
 entre 6 e 8 horas da manhã, a saída de
viaturas da sede do 28° Batalhão de Polícia Militar (28º BPM), em Charqueadas.


O protesto foi para marcar a posição contrária ao chamado “paçotaço” do governo
estadual que tramita na Assembleia Legislativa.


Depois de saírem da sede do 28º BPM, os servidores se deslocaram para a entrada
do Complexo Penitenciário do Jacuí, onde realizaram bloqueios parciais da ERS-401,
até às 09h30min.




GREVE NO ESTADO



Centenas de servidores públicos, integrantes de diversas carreiras do Estado,
lotaram o salão de eventos do Hotel Everest, no centro de Porto Alegre, em uma
assembleia convocada para organizar a greve iniciada na terça-feira (26/11)
contra o atraso, parcelamento de salários e retirada de direitos pelo governo
Eduardo Leite (PSDB). Servidores de diversos setores do serviço público
decidiram cruzar os braços para protestar contra as políticas do atual governo.
Os relatos falaram de um clima de mobilização e indignação inédito no Estado.

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- Estamos construindo a maior greve que esse Estado já teve. Há uma mobilização
nunca vista antes neste Estado e um sentimento de indignação muito forte. Os
frigoríficos já estão parando no interior por conta da paralisação dos fiscais.
Vai faltar o galeto, a carne e o leite, vai faltar tudo - exemplificou Antonio
Augusto Medeiros, da Associação dos Fiscais Agropecuários do Rio Grande do Sul
(Afagro).


Entre os serviços que serão impactados pela greve dos fiscais estaduais
agropecuários está a fiscalização dos abates nos frigoríficos, o lançamento e o
controle dos dados da vacinação contra febre aftosa e a fiscalização da deriva
do agrotóxico 2,4 D.


Elsa Roso, da direção do Sindicato dos Servidores Públicos do RS (Sindsepe),
relatou que, na área da Saúde, os comandos de greve já estão organizados e a
paralisação iniciou forte na manhã de terça. A greve está sendo construída a
partir de uma articulação entre Sindsepe, Sintergs (Sindicato dos Servidores de
Nível Superior do Poder Executivo do Estado do RS), Sindicaixa e associações de
várias categorias de servidores.


Após a assembleia no Hotel Everest, os servidores se dirigiram para a Praça da
Matriz, para se somar a outras categorias de trabalhadores do serviço público
que realizam um ato unificado de protesto, na tarde desta terça, em frente ao
Palácio Piratini, e que acabou em tumulto.


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LEIA TAMBÉM

Protesto
de professores termina em tumulto na frente do Piratini


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PIRATINI PODE REVER PONTOS DO PACOTE



Ainda que tenha dito que a margem para alterações é pequena, o governo do
Estado já admite rever alguns pontos do pacote que altera o plano de carreira e
a previdência dos servidores. Enviado há duas semanas à Assembleia Legislativa,
o pacote, além de não contar com o respaldo público das maiores bancadas, já
enfrenta críticas de parlamentares. As propostas trancam a pauta da Casa a
partir de 17 de dezembro.


Dentre os pontos que podem sofrer alteração está o aumento no maior salário
básico, que poderá passar de 3.887 reais para mais de 4.200 reais. Porém, para
se alcançar esse salário, também será necessário alcançar mais promoções ao
longo da carreira. A aplicação do piso do magistério dentro do atual plano de
carreira nacional – uma pauta do Cpers/Sindicato, que está em greve desde a
semana passada – está descartada.


Nesta terça, dois deputados estaduais do PSB solicitaram alterações no plano de
carreira do magistério. Caso não sejam atendidos, Elton Weber e Franciane Bayer
afirmaram que votarão contra as medidas. Aliado do governo e partido com maior
número de cadeiras no Legislativo, o MDB também já começa a dar sinais de
descontentamento e de que pode votar contra o Piratini.




Com informações do Matinal e Sul21



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