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São Jerônimo, RS, 25/01/2025

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La Niña retorna em 2025 e promete mudanças no clima no Sul do Brasil

MetSul projeta redução das chuvas e um déficit de precipitação em várias regiões do Sul do Brasil, especialmente no Rio Grande do Sul, onde a estiagem já começa a se manifestar

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La Niña retorna em 2025 e promete mudanças no clima no Sul do Brasil “O risco de déficit de precipitação no Sul do Brasil é elevado, especialmente no Oeste e Sul do Rio Grande do Sul
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O fenômeno climático La Niña, caracterizado pelo resfriamento das águas do Oceano Pacífico, está de volta. A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA) oficializou o retorno do fenômeno nesta quinta-feira (9/01), confirmando previsões que já haviam sido antecipadas pela MetSul Meteorologia em dezembro de 2024. De acordo com a NOAA, as condições de La Niña devem permanecer de fevereiro a abril de 2025, com uma probabilidade de 59% de continuidade durante esse período.

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A La Niña, que ocorre quando as águas do Pacífico equatorial Central e Leste ficam mais frias do que o normal, tem impactos globais no clima, alterando padrões de precipitação e temperatura. No Brasil, esses efeitos já começam a ser sentidos, com mudanças significativas na distribuição das chuvas e no comportamento das temperaturas.

Impactos no Brasil

Com a chegada de La Niña, a MetSul projeta uma redução das chuvas e um déficit de precipitação em várias regiões do Sul do Brasil, especialmente no Rio Grande do Sul, onde a estiagem já começa a se manifestar. O fenômeno pode resultar em períodos mais prolongados de seca, com impacto direto na agricultura. As lavouras de milho e soja, essenciais para a economia da região, estão entre as mais vulneráveis à escassez de água, o que pode resultar em perda de produtividade e comprometer a produção.

“O risco de déficit de precipitação no Sul do Brasil é elevado, especialmente no Oeste e Sul do Rio Grande do Sul. Embora o solo ainda conserve alguma umidade devido às chuvas do ano passado, o tempo seco prolongado pode acelerar a perda dessa umidade e agravar a situação”, afirma a MetSul.

Fenômeno atípico

A NOAA ainda destaca que o evento de La Niña atual é atípico. Geralmente, os fenômenos começam a se manifestar entre o fim do inverno e início da primavera no hemisfério Sul. No entanto, este La Niña iniciou-se mais tarde, com resfriamento das águas do Pacífico já em dezembro de 2024. A tendência é que o evento seja de curta duração, entre três a cinco meses, ao contrário do longo e atípico episódio de 2020 a 2023.

O impacto no clima do Brasil será sentido de forma desigual. Enquanto o Sul experimenta uma seca mais intensa, o Nordeste tende a ter um aumento das chuvas, o que pode trazer alívio para as regiões que sofrem com a escassez de água. No entanto, a presença de La Niña também está associada a um aumento de risco de enchentes e inundações em algumas áreas.

Perspectivas para 2025

O fenômeno La Niña de 2025 deve ser mais curto e fraco em comparação com episódios anteriores. Contudo, seus efeitos serão sentidos principalmente nas chuvas, com um grande risco de déficit hídrico no Sul e possíveis impactos na produção agrícola.

Os meteorologistas recomendam que as autoridades e a população do Sul do Brasil se preparem para períodos de seca prolongada, enquanto as regiões Norte e Nordeste podem experimentar chuvas mais intensas do que o habitual.

À medida que o fenômeno se desenvolve, a MetSul Meteorologia continuará monitorando e atualizando a população sobre os possíveis efeitos de La Niña nos meses seguintes.

Impacto nas políticas públicas e na agricultura

A gestão de recursos hídricos e a implementação de políticas públicas relacionadas à agricultura serão cruciais para minimizar os impactos do fenômeno no Brasil. A estiagem prevista pode gerar uma série de desafios para os produtores rurais e afetar a disponibilidade de água para consumo e irrigação nas áreas mais afetadas.

O governo estadual e os órgãos ambientais devem estar atentos ao aumento da demanda por medidas de contenção de danos, como o incentivo ao uso racional da água e estratégias para mitigar os efeitos da seca na produção agrícola.

O retorno da La Niña em 2025 vem acompanhado de uma série de implicações climáticas para o Brasil, que exigem atenção das autoridades e da população. Embora o fenômeno seja de curta duração, seu impacto pode afetar a agricultura e os padrões de precipitação, exigindo estratégias para lidar com as condições adversas que já começam a ser observadas no início do ano.

O que é a La Niña?

A La Niña é parte do fenômeno climático El Niño-Oscilação Sul (ENOS), que influencia os padrões de clima em todo o planeta. Enquanto o El Niño está associado a águas mais quentes no Pacífico, a La Niña se caracteriza pela queda da temperatura na região central e oriental do oceano, o que afeta diretamente os ventos, a pressão atmosférica e as precipitações.

A La Niña tem um impacto significativo no Brasil, especialmente nas regiões Sul e Sudeste, onde reduz as chuvas e aumenta o risco de estiagens. Já no Nordeste, o fenômeno favorece um aumento de precipitações. Além disso, as temperaturas no Sul podem ser mais amenas devido ao ingresso de massas de ar frio.


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