A MetSul Meteorologia confirmou o retorno do fenômeno La Niña no Pacífico, com um início atípico e tardio. A NOAA (agência meteorológica dos EUA) deve anunciar oficialmente o evento nos próximos dias. La Niña, caracterizada por temperaturas mais baixas no Pacífico equatorial, afeta os padrões climáticos globais, incluindo o Brasil. No Sul do país, espera-se redução das chuvas e períodos de seca, enquanto o Nordeste pode registrar aumento das precipitações.

O evento deve ser curto e fraco, com duração estimada de 3 a 5 meses. No Brasil, os efeitos começam a ser sentidos em janeiro de 2025, com risco de déficit hídrico no Sul e impactos na agricultura. La Niña também pode causar ondas de frio no Sul e aumentar as chances de ondas de calor. Em escala global, o fenômeno tende a diminuir a temperatura média da Terra, mas com o aquecimento atual, os efeitos podem ser mais amenos.