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São Jerônimo, RS, 07/09/2024

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Produtores gaúchos mobilizam tratoraço nesta quinta, em Porto Alegre

Movimento SOS Agro RS pede prorrogação de 15 anos das dívidas, juros de 3% ao ano, carência de 2 anos e anistia aos produtores que perderam tudo

SOS Agro RS / Divulgação
Produtores gaúchos mobilizam tratoraço nesta quinta, em Porto Alegre Na terça-feira (07/08), mobilizações já foram registradas em vários municípios
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O agronegócio promete parar Porto Alegre na quinta-feira (08/08). Um tratoraço está marcado para acontecer na capital gaúcha, com o objetivo de protestar contra a demora do Governo Federal em atender aos pedidos do setor para a recuperação após as enchentes. A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) confirma prejuízo superior a R$ 5 bilhões.

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O movimento pretende reunir cerca de 500 tratores, além de milhares de produtores rurais que lamentam a “pouca importância” dada ao setor frente às medidas de socorro que foram anunciadas.

Os tratores previstos para a mobilização do Movimento SOS Agro começam a desembarcar no Parque Maurício Sirotsky Sobrinho, em Porto Alegre, nesta quarta-feira (07/08). Na quinta-feira, às 10h, um ato na Casa do Gaúcho com a presença do governador Eduardo Leite marca o início das ações. Às 15h, haverá uma caminhada de produtores, com cavalos e mais 20 tratores, até a superintendência do Ministério da Agricultura no Estado. Lá, será entregue um documento com as demandas que "faltam", na avaliação da mobilização.

Segundo a coordenação do SOS Agro RS, os principais protestos deverão acontecer na sede da superintendência do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) no Estado, bem como em frente ao prédio onde está instalada a Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul.

O tratoraço não tem data para terminar. Segundo o SOS Agro RS, grupo criado para coordenar os trabalhos, a luta seguirá até que a solução seja não somente anunciada, mas alcançada pelo produtor.

A mobilização tem o apoio da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul) e da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag). As entidades reivindicam linha de crédito para financiamentos contraídos para investimento e custeio, com pagamento em até 15 anos, juros de 3% ao ano e dois anos de carência; anistia das dívidas dos pequenos agricultores e um auxílio emergencial de um salário mínimo pelo período de seis meses, entre outras medidas.

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, que participou nesta terça-feira (06/08) da abertura do Salão Internacional da Proteína Animal (Siavs), em São Paulo, avaliou a manifestação como "muito legítima".
— O governo está aberto às melhorias das medidas tomadas. Todas as medidas necessárias para que os produtores possam reconstruir suas vidas serão tomadas pelo governo — disse.


Municípios Engajados

Na terça-feira (07/08), mobilizações já foram registradas em vários municípios:

  • Aceguá
  • Arroio Grande
  • Bagé
  • Barros Cassal
  • Barros Cassal
  • Caçapava
  • Cachoeira do Sul
  • Canguçu
  • Capão do Leão
  • Capivari do Sul
  • Cerrito
  • Dom Feliciano
  • Dom Pedrito
  • Encruzilhada do Sul
  • Espumoso
  • Formigueiro
  • General Câmara
  • Herval
  • Hulha Negra
  • Ibirubá
  • Júlio de Castilhos
  • Minas do Leão
  • Morro Redondo
  • Nova Ramada
  • Palmares do Sul
  • Pantano Grande
  • Passo do Sobrado
  • Pedro Osório
  • Pedro Osório
  • Piratini
  • Quevedos
  • Quinze de Novembro
  • Restinga Seca
  • Rio Pardo
  • Santa Maria
  • Santana do Livramento
  • Santo Antônio da Patrulha
  • Santo Augusto
  • São Gabriel
  • São Pedro do Sul
  • São Sepé
  • São Vicente do Sul
  • Sobradinho
  • Soledade
  • Tenente Portela
  • Tunas
  • Turuçu
  • Tupã
  • Vale Verde
  • Venâncio Aires

  • Movimento SOS Agro RS

    O manifesto que circula nas redes sociais sobre o evento:

    “Nosso objetivo é o direito para os produtores, totalmente pacífico, buscando defender os produtores:

    Frente unificada – Unindo os produtores rurais em uma frente unificada em prol dos interesses e direitos dos produtores da agricultura e pecuária e toda sua cadeia produtiva no estado do Rio Grande do Sul.

    Inclusão e representatividade – Todos os produtores, independentemente do porte ou especialização (seja na agricultura familiar, pequena, média, grande, do setor leiteiro, pecuária, orizicultura, uva, piscicultura, apicultura, soja, hortaliças, fruticultura, toda a cadeia produtiva, etc.), são essenciais e bem-vindos.

    Apartidarismo e foco no produtor – Nosso movimento é apartidário, sem uso de quaisquer bandeiras, centrado nos desafios e necessidades dos produtores, acima de quaisquer interesses políticos. Todo aquele que tiver interesse contrário, pedimos que se retire voluntariamente, e se, identificado, será retirado do grupo e responderá por quaisquer atitudes que não sejam as do objetivo do grupo. Buscamos aqui renegociação de dívidas que os produtores já vêm sofrendo primeiro com a seca dos últimos 3 anos e por último as chuvas que devastaram parte de nosso Estado. Se esse não for seu objetivo ou não concordar com estas regras pode se retirar do movimento SOS Agro RS.

    Apoio à Farsul – Comprometemo-nos integralmente com as demandas e propostas apresentadas pela Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul).

    Defesa da agricultura e pecuária e de toda sua cadeia produtiva – Nossa missão é assegurar que as políticas públicas atendam efetivamente às demandas da agricultura e pecuária gaúcha, garantindo sua viabilidade e crescimento sustentável.

    Transparência e democracia – Todas as decisões do movimento serão tomadas de forma transparente e democrática, assegurando a participação igualitária de todos os membros.

    Mobilização responsável – Nosso engajamento será sempre pacífico e responsável, respeitando integralmente as leis e regulamentações vigentes.

    Diálogo e negociação – Priorizamos o diálogo contínuo com autoridades e instâncias pertinentes, buscando a negociação como principal meio de alcançar nossos objetivos.

    Respeito e solidariedade – Celebramos a diversidade de opiniões e experiências entre os produtores, promovendo um ambiente de respeito mútuo e solidariedade.

    Compromisso com o futuro – Assumimos o compromisso de trabalhar incansavelmente pelo futuro próspero da agricultura e pecuária no Rio Grande do Sul, garantindo sua sustentabilidade para as gerações vindouras. Queremos possibilitar a permanência dos agricultores no setor e assim contribuir para reerguer o Estado do Rio Grande do Sul.”

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