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São Jerônimo, RS, 14/12/2024

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Comitiva gaúcha reforça demandas do RS no Congresso Nacional

Principais pautas são o aumento do valor disponível do Pronampe; liberação das linhas de crédito do BNDES com maior volume de recursos de capital de giro; pausa nos financiamentos por 12 meses; isenção de impostos federais por seis meses, entre outras med

Joel Vargas / Ascom GVG
Comitiva gaúcha reforça demandas do RS no Congresso Nacional Na reunião com o presidente do Senado, o vice-governador ressaltou o senso de urgência das demandas do RS
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Uma comitiva gaúcha liderada pelo vice-governador Gabriel Souza reforçou, em Brasília, a pauta de reivindicações do Rio Grande do Sul em reuniões com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e do Senado Federal, Rodrigo Pacheco. Os encontros ocorreram nesta terça-feira (9/7) e contaram com as presenças dos secretários de Desenvolvimento Econômico, Ernani Polo, e da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, Clair Kuhn, além de representantes de entidades ligadas às atividades econômicas das bancadas estadual e federal.

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O documento entregue aos presidentes tinha como principais pautas o aumento do valor disponível do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe); a liberação das linhas de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) com maior volume de recursos de capital de giro e ampliação dos critérios, excluindo a obrigatoriedade de localização na chamada mancha alagada; pausa nos financiamentos por 12 meses; isenção de impostos federais por seis meses, entre outras medidas.

— Não é bom para o Brasil deixar o Rio Grande do Sul na inação de recursos financeiros, sem a sua economia voltar a atingir patamares anteriores à calamidade, porque isso vai piorar a balança comercial. Somos um Estado exportador, a quarta maior economia do país, e as dificuldades gaúchas também vão impactar negativamente no Produto Interno Bruto, nos índices de empregabilidade e, principalmente, no índice de desenvolvimento humano do país — enfatizou o vice-governador.

Em resposta, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, acenou de forma positiva ao pleito e informou que em reunião já agendada com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, levará também a pauta gaúcha.

— Nesta reunião vamos discutir a realidade da disponibilidade financeira e orçamentária para atender com mais rapidez as demandas do Rio Grande do Sul com todas as observações feitas pela comitiva gaúcha — comprometeu-se.

A delegação do RS também acompanhou a audiência pública da Comissão Externa para avaliar os danos causados pelas enchentes no Rio Grande do Sul, na Câmara dos Deputados.

No Senado, durante a audiência com o presidente Rodrigo Pacheco, que também contou com a presença do senador Hamilton Mourão, o vice-governador destacou a urgência das demandas do RS, incluindo a insuficiência do subsídio para pagamento de salário a empregados de empresas por dois meses. Gabriel ainda sugeriu a destinação dos R$ 7 bilhões inicialmente previstos pelo governo federal para o leilão de arroz para financiar uma nova linha de crédito para o agronegócio.

Pacheco endossou as reivindicações gaúchas:

— É importante este apoio da bancada para dar soluções e, no caso do Rio Grande do Sul, chamar atenção para as iniciativas que devem ser tratadas com a particularidade que o momento exige — afirmou o presidente do Senado Federal.

Clair Kuhn afirmou que os encontros foram cruciais para colocar em pauta no Congresso Nacional as necessidades do agronegócio, um dos principais motores da economia gaúcha.

— Conseguimos expor as dificuldades dos agricultores e principalmente do acesso a crédito. São pedidos que precisam ser atendidos com urgência e que vamos acompanhar até a resolução da situação — frisou.

Ernani Polo ressaltou a importância das reivindicações para o Rio Grande do Sul:

— As reivindicações que levamos aos presidentes da Câmara e do Senado são necessárias, uma vez que o Rio Grande do Sul sempre contribuiu para a economia brasileira e tem papel de liderança em vários setores. O nosso Estado sofreu imensamente e precisa da União para complementar as medidas que o governo estadual já está tomando para reestruturar o RS — concluiu.

Dando continuidade ao tratamento dos temas discutidos em Brasília, o vice-governador participará de uma reunião virtual na quarta-feira (10/7) com o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, e com o Ministro-Chefe da Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, para dar sequência ao debate sobre as linhas de crédito oferecidas pelo governo federal e sobre o atendimento às demandas dos empresários gaúchos.

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